A crise pela pandemia gerou impactos negativos em diferentes segmentos de mercado no Brasil e exterior, tendo começado em 2020, mas gerando fortes resultados no segundo semestre do mesmo ano.
Os impactos atingiram, principalmente, os pequenos negócios. A crise começou a ser desenhada em maiores detalhes no primeiro semestre de 2021, principalmente, em países como o Brasil.
Considerando estudos recentes, o aumento do faturamento que era registrado desde o mês de abril de 2019, atingiu níveis negativos ainda no primeiro semestre de 2020 com perda média de 40%.
Crise pela Pandemia
A partir do endurecimento da crise causada pela pandemia do Coronavírus com a aplicação do isolamento social e fechamento do comércio, os pequenos empreendedores foram obrigados a fechar as portas comprometendo a saúde financeira a médio e longo prazo.
Posteriormente, na segunda onda registrada a partir do final do ano de 2020, outros setores que não eram antes impactados começaram a sofrer também.
Em 2021, apesar da lenta retomada econômica verificada na economia brasileira, considerando diferentes pesquisas, nenhum setor produtivo registrou melhoria significativa, mesmos os setores do agronegócio, construção civil e saúde foram atingidos.
Outros setores
Dentre os setores mais atingidos, podemos citar os de turismo e economia criativa. O segmento de beleza, serviços e alimentação começaram a ser atingidos no segundo semestre de 2020.
Os setores menos atingidos, apesar das perdas, são os de pet shop, oficinas, clínicas veterinárias, serviços empresariais e saúde geral.
Considerando os dados oficiais, a quantidade de empresas que precisam demitir funcionários na média aumentou consideravelmente, ultrapassando a margem de 20%.
Cerca de 19% de proprietários de micro e pequenas empresas afirmaram ter que reduzir o quadro de funcionários e colaboradores.
Crédito
Para tentar aliviar os impactos econômicos, o Governo Federal ofereceu em 2020 linhas de crédito para pequenas e médias empresas e política para a manutenção de empregos.
O que é mais esperado pelo mercado e pelos empreendedores é a manutenção da linha crédito com condições especiais como o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronamp).
Considerando o MEI (Microempreendedores Individuais) o crédito passou a ser muito importante, além do recebimento do inicial auxílio emergencial. Lembramos que os MEIs foram beneficiados com o recebimento de parcelas do auxílio emergencial e receberam oferta de novas linhas de crédito local.
Soluções
Atualmente, no Brasil, considerando a crise pela pandemia, os pequenos e médios negócios foram os mais prejudicados pelos impactos da crise.
Os pequenos negócios representam 99% dos principais investimentos do Brasil, com capacidade de gerar mais da metade dos empregos no país.
A situação econômica gerada por causa da pandemia exige mais aplicação por parte das instituições públicas e privadas para a busca de soluções mais concretas para evitar um colapso econômico a médio prazo.
Conclusão
Como falamos anteriormente, os pequenos e médios negócios representam quase a totalidade dos investimentos no país, com potencial de gerar mais da metade dos empregos formais no Brasil.
Portanto, é necessário que as instituições públicas e de interesse privado procurem por soluções e adoção de estímulos para manter a economia aquecida.
É importante ajudar a resolver os problemas gerados pela crise, ressaltando que os impactos econômicos atrelados à crise da pandemia do coronavírus comprometem o equilíbrio financeiro das empresas do país, podendo ainda ameaçar a sobrevivência de pequenos e médios investimentos.
Considerando pesquisa oficial do Sebrae publicada durante a pandemia, o faturamento médio mensal diminuiu para 89% dos empresários, com queda maior do que 50%.
Mesmo com a queda do faturamento, as principais despesas da empresa permaneceram as mesmas com matéria-prima, custo pessoal e aluguel.
Outro fator a ser avaliado é o tempo de sobrevivência da empresa, podendo variar de 1 mês a 6 meses dependendo da musculatura financeira dos fundos de previsão de cada empreendimento.
Na maioria dos casos, os empreendedores precisaram aderir a novas fontes de crédito e pegar empréstimos para manter a empresa operacional sem demitir, dessa forma ajudando a manter os empregos contando com a melhoria do mercado futuro.
O comportamento do consumidor nas telecomunicações é tema de estudos em várias pesquisas nas empresas e centros acadêmicos no Brasil. Recentemente, também foi tema de reportagens e lives visando debater sobre os diferentes perfis e demandas de mercado.
Os principais eventos são realizados pela Anatel e Ibict (Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia) contando com a presença de autoridades, sessões e apresentação de diversos temas relacionados.
Recentemente, as instituições se dedicaram a debater sobre os índices de Satisfação, Qualidade e Reclamações; além das Boas Práticas de Relacionamento com o Consumidor.
O principal foco dos eventos relacionados ao tema é apresentar o real potencial de inovação e aprimoramento do mercado, consoante com a utilização de ciências comportamentais e com as boas práticas regulatórias em nível nacional e internacional.
O comportamento do consumidor nas telecomunicações
Compreender o perfil de cada tipo de consumidor, as suas demandas e expectativas têm sido fundamental para a identificação de oportunidades e de construção de melhor relacionamento. De todo o modo os estudos consideram os tópicos a seguir.
Satisfação e Qualidade
Ao estudar a satisfação e a qualidade temos a possibilidade de compreender as necessidades dos clientes e de desenvolver novos questionários para direcionar uma pesquisa piloto.
Ao ser aplicado pela Anatel, esse estudo abrangeu análise da Pesquisa de Satisfação e Qualidade Percebida com a proposta de novo questionário e teste buscando o aperfeiçoamento das linhas de pesquisas, alinhando os objetivos a um novo tipo de regulamento de qualidade da própria Anatel.
Também buscou equilibrar as normas com as mudanças tecnológicas e os modelos de serviços em telecomunicações.
Reclamações
No contexto da melhoria dos serviços, o estudo desenvolvido pela Anatel estruturou técnicas de mineração de textos para classificar cada tipo de reclamação registrada pela instituição.
A partir desse estudo, a instituição realizou análise de cunho estatístico visando identificar novas variáveis que pudessem interpretar a quantidade de reclamações conforme os dados minerados.
Boas Práticas de Relacionamento com o Consumidor
Por meio deste estudo, o Ibict criou modelo para orientar avaliação de boas práticas para aplicação junto ao processo de coleta de dados realizado com onze prestadoras.
O estudo ainda utilizou a metodologia do cliente oculto para testar a qualidade dos serviços.
Ambiente de mercado
Considerando os últimos trinta anos, tivemos grandes marcos das telecomunicações no Brasil, com a chegada da TV a cabo, em 1990, da internet, em 1995, a privatização da Telebrás, em 1998, o início da cobertura 3G, em 2004, e da cobertura 4G, em 2013 e a iminente chegada da conexão 5G.
Atualmente, mais de 120 milhões de brasileiros acessam a internet diariamente, sendo mais da metade pelo celular. No mercado de celulares e dispositivos móveis, temos 229 milhões de celulares ativos no país.
Esses dados demonstram a grandeza e o potencial do mercado no Brasil. Porém, é um mercado que possui capilaridades e particularidades que necessitam de constantes estudos para verificar a qualidade dos serviços e o desenvolvimento de tecnologia.
O consumidor atual
Atualmente, quando falamos em comportamento do consumidor nas telecomunicações, devemos considerar que o cliente está cada vez mais empoderado e informado.
Ele possui o acesso pleno à informação e dessa forma passa a ter mais poder de escolha em seu processo de decisão de compra.
Por outro lado, as empresas e principais marcas do setor precisam oferecer mais opções, produtos, serviços e ferramentas orientadas para facilitar a tomada de decisão de seu cliente.
Sendo assim, é importante que as empresas tenham mais conhecimento a respeito do comportamento de seu cliente, considerando vários meios como pesquisas de mercado, coleta de dados via Big Data e geolocalização.
Conclusão
Portanto, antes mesmo de reclamar que o mercado não gera informação em tempo hábil, é importante buscar as informações. Outro fator é não somente reclamar que os clientes estão exigentes demais, mas procurar conhecer cada tipo de perfil de cliente e desenvolver constantemente melhores resultados.
Torna-se fundamental, a ampliação de novos canais de relacionamento com o cliente direto e indireto visando a melhoria no atendimento, nas soluções e no processo de fidelização.
Todos os esforços visam beneficiar empresas e instituições de função pública com visão a longo prazo.
Os incentivos fiscais para empresas de tecnologia voltaram a ser pauta no Congresso e no dia a dia dos investidores do setor. A manutenção ou abertura de qualquer implemento fiscal passou a ser esperado no Brasil através de PEC a ser analisada e aprovada pelo poder legislativo.
Os antigos incentivos foram extintos com a abertura da nova PEC e visam manter benefícios para o setor tecnológico, institutos de pesquisas e informática.
Recentemente, o Congresso Nacional promulgou a Proposta de Emenda à Constituição 186/19 permitindo ao governo federal ampliar novos incentivos para os setores de mercado e para a população em geral no período de pandemia e pós-pandemia.
As discussões também abordaram a respeito de ajustes no texto aprovado pelos senadores e demais detalhes do documento da PEC.
Andamento incentivos fiscais para empresas de Tecnologia
Segundo as lideranças partidárias que fizeram parte das discussões do texto, estudaram a manutenção dos incentivos Lei 13.969/19, conhecida como Lei da Informática.
Considerando o ritmo do congresso, mesmo com a proposta inicial do Ministério da Economia que abrange a tramitação de Projeto de Lei Complementar depois da aprovação da PEC Emergencial, foi preservada a Lei da Informática.
De forma pragmática, a promulgação de uma PEC poderá dificultar a extinção da Lei de Informática que terá vigência de novos benefícios fiscais para até 2029.
Objetivos principais
Dentre os principais benefícios, visa conceder incentivos fiscais para as empresas de tecnologia, desde que elas ofereçam investimentos em pesquisa, desenvolvimento e criação de postos de trabalho.
As principais entidades representativas do setor temiam que a aprovação da nova PEC pudesse acabar com os benefícios fiscais antes já aprovados, entre elas a Abinee (entidade que representa a indústria, Assespro (empresas de software) e Brasscom.
O texto da Câmara
Na avaliação do texto da Câmara, o Senado Federal havia reduzido o percentual máximo de incentivos que as empresas do setor poderiam receber, tendo como base o cálculo sobre o investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação.
A Organização Mundial do Comércio
Considerando também a decisão final da OMC (Organização Mundial do Comércio) publicada em dezembro de 2018, o Brasil já havia decidido dar continuidade aos incentivos até 2019, porém a partir de 2020 os incentivos não poderiam ser renovados, pelo fato do Brasil ser contestado pelo Japão e pela União Europeia pelo fato de oferecer esse tipo de incentivo para as empresas com sede no país em prejuízo das estrangeiras.
Essa prática é proibida pela OMC por não permitir a livre concorrência e o equilíbrio de mercado.
A partir de então, a Câmara decidiu seguir novos pareceres e manter o conteúdo do texto favorável à proibição de incentivo para empresas desse setor até a aprovação de novo texto.
Também foi incluído no projeto que as empresas que comprovassem faturamento anual abaixo de R$10 milhões seriam dispensadas de apresentação de relatório e parecer auditados sobre o cumprimento de investimentos nesse segmento.
Por outro lado, as empresas obrigadas a apresentar esses relatórios deveriam deduzir as despesas por meio de auditoria do valor a investir até o montante de 0,2% do faturamento anual declarado.
Condições
Na prática, no contexto dos incentivos fiscais para empresas de tecnologia, a empresa interessada deverá desenvolver e apresentar documento com proposta de pesquisa, desenvolvimento e inovação no setor.
Este documento deverá ser aprovado pelos ministérios da Economia e de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.
Através da Lei da Informática, as empresas do setor precisam aplicar investimento anual de 4% de seu faturamento bruto destinado para o mercado interno e pesquisas.
Com a aprovação da PEC, 20% dos investimentos envolvidos poderão ser aplicados para a implantação, ampliação ou modernização de infraestrutura física e de laboratórios de pesquisa de Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs).
Impactos
A decisão gera impacto no dia a dia de fabricantes, desenvolvedores e pesquisadores de componentes eletrônicos (chips, por exemplo), equipamentos e máquinas (sem incluir áudio e vídeo), softwares para computadores e aplicativos para serviços técnicos, além de provedores de internet e serviços de comunicação em geral.
Conclusão
Portanto, a aprovação da nova lei visa manter os estímulos e manter o Brasil em obediência aos acordos firmados com a OMC, evitando conflito com outros países parceiros.