Desde 2018 a Anatel promove um combate intenso aos aparelhos pirateados de Telecom que circulam ilegalmente no Brasil. No primeiro semestre deste ano, as apreensões bateram recordes e a tendência é que as ações se intensifiquem e os números continuem crescendo.
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Perigos dos aparelhos pirateados
Além dos danos de lesa à pátria causados pelo não pagamento de impostos devidos, os aparelho pirateados podem trazer sérios riscos à nossa saúde, entre eles:
Radiação de radiofrequência – De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, os smartphones pirateados emitem radiação de radiofrequência. Esta é a radiação não ionizante da antena do smartphone. Ao usar a tela rachada do telefone, seu corpo absorverá mais dessa energia.
Tensão nos olhos – Os smartphones vêm com telas OLED elegantes que proporcionam ao usuário uma ótima experiência de visualização. Quando o aparelho é pirata, ele é produzido com material inferior e sem os cuidados devidos, assim é difícil ter a mesma ótima experiência de visualização de antes e pode causar problemas sérios desde a perda gradual da visão ao descolamento de retina.
Alergias – Fones de ouvido, teclados, mouses geralmente são os produtos mais vendidos, assim, o mercado da pirataria os produz em maiores quantidades, com materiais cada vez mais frágeis e sem um designer definido, o que propicia o acúmulo de microorganismos prejudiciais à saúde.
A Apreensão da Anatel
Desde 2018, a Anatel intensifica as operações do PACP (Plano de Ação de Combate à Pirataria) o que permitiu retirar de circulação milhões de aparelhos pirateados, somente em 2020, foram quase dois milhões de dispositivos.
Vale a pena ressaltar que devido a pandemia, as ações de fiscalização foram interrompidas e as apreensões reduzidas, ainda assim os números são relevantes.
Os números do balanço das operações realizadas neste ano até aqui, estão disponíveis no painel do PACP. De acordo com o painel, foram apreendidos:
- 521.835 SmartTV Box;
- 407.955 Equipamento de Radiação Restrita;
- 362.770 Celulares e Acessórios;
- 322.120 Carregadores de baterias;
- 226.201 Equipamento Óptico.
No total de 1.964.003 aparelhos piratas recolhidos em todo o país. Um valor estimado em mais de R$127 milhões de reais.
Segundo a Anatel, o crescimento das apreensões se deve a parceria firmada entre a população que faz as denúncias, a Polícia Federal que auxilia nas operações e a maior fiscalização por parte dos agentes da Receita Federal, especialmente em fronteiras e aeroportos por todo o país.
A Agência ainda ressalta que os serviços de inteligência estão trabalhando em conjunto com PACP para atingir os grandes alvos, os grandes contrabandistas e suas fontes de logística e distribuição, embora seja um trabalho de formiguinha, as ações se intensificarão cada vez mais nos próximos anos, especialmente com o uso de novos recursos tecnológicos.
Equipamentos Irregulares
De acordo com o PACP, além destas apreensões ainda existem os equipamentos irregulares. São aqueles que foram apreendidos pela Receita Federal por falta de regularização dos importadores, problemas com documentação, notas fiscais, etc.
Estes aguardam a regularização junto aos Órgãos Certificadores Designados (OCD) e a homologação dos produtos para se adaptar à regulamentação brasileira.
Após regularizados, estes podem ser liberados para serem comercializados normalmente. Quando o produto não possui as condições mínimas de ser regularizado, este geralmente é devolvido ao seu local de origem ou encaminhado a Receita Federal que toma as devidas providências quanto ao seu destino.
As empresas vendedoras de equipamentos de Telecom serão alvos fixos
De acordo com a coordenação da operação, as empresas vendedoras de equipamentos de Telecom passarão a ser fiscalizadas com mais intensidade.
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Grande parte dos aparelhos piratas encontrados estavam sendo comercializados livremente nas lojas, sem qualquer critério de qualidade e norma técnica, apenas visando os lucros.
Conclusão
A pirataria é um problema grave e precisa ser intensamente combatido. Comprar, vender ou receber produtos de origem duvidosa só contribui para aumentar a impunidade e para diminuir a qualidade dos serviços de Telecom no Brasil.
Como Provedor de serviços, você precisa focar na qualidade e no diferencial dos seus serviços, ofereça os melhores equipamentos aos seus clientes e em caso de irregularidades, não hesite em denunciar os abusos. Através do Disk Denúncia 181, é possível informar às autoridades quem são os maus profissionais e as péssimas empresas que mancham o mercado de telecomunicações no país.
Encontrar o sinal de internet ou de cobertura sempre foi um problema, ainda mais em regiões mais isoladas do país. Para consertar esta terrível falha, o Governo Federal lançou uma nova ferramenta: o “Panorama“, ele permite fazer um completo mapeamento da banda larga no Brasil.
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A ideia da Ferramenta
Sempre bombardeada por milhares de reclamações por parte dos consumidores de todas as partes do país, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) percebeu uma grande falha na banda larga no Brasil; algumas cidades mesmo tendo cobertura total das operadoras, ainda assim, tinham localidades escuras onde o sinal simplesmente não chegava, causando insatisfação por parte dos usuários.
O consumidor fazia sua reclamação formal junto à Anatel, mas o órgão não tinha como comprovar as informações para cobrar melhorias das operadoras e prestadoras de serviços, a partir daí nasceu a ideia de criar um painel que permita ao usuário fazer um mapeamento da banda larga no Brasil, e saber com precisão, quais áreas estão descobertas.
Painel de Cobertura Móvel – Panorama
A Anatel (Anatel) a partir de agora disponibiliza gratuitamente em seu portal na internet o Panorama, um painel interativo e fácil de utilizar, que permite aos usuários de banda larga móvel no Brasil pesquisar em tempo real quais áreas na sua região oferecem cobertura móvel das operadoras.
A nova ferramenta possui mapas interativos de todas as regiões do país e demonstra de forma clara a qualidade, tipo de cobertura e alcance do sinal de telefonia.
Também é possível saber quais operadores e provedores de serviços móveis atuam na região da pesquisa, dando visibilidade também aos pequenos provedores.
Desta forma, o usuário tem plena noção da cobertura dos sinais 3G ou 4,5G que estarão disponíveis e quais horários estes sinais são mais fracos e falhos.
O painel também permite visualizar quando uma certa operadora está off e quanto tempo ela permaneceu fora do ar. Com base nestas informações, os consumidores terão mais uma arma para lutar pelos seus direitos.
Como utilizar a Ferramenta
Para fazer um mapeamento da banda larga no Brasil, você deve primeiro acessar o portal da Anatel. Em seguida cadastre-se com email válido e uma senha, após o cadastro, basta logar na plataforma para ter acesso às principais funções do painel.
Na barra lateral à esquerda é possível obter todas as informações pertinentes à cobertura e sinal de internet em todas as cidades do país.
INSERIR AQUI ESTE VÍDEO: https://youtu.be/0WA68WGI-UE
Mapeamento da banda larga no Brasil
De acordo com dados oficiais da Anatel, até dezembro de 2020, todos os municípios brasileiros possuíam acesso à telefonia móvel, destes 91% já possuíam o sinal 4G e 100% delas estavam totalmente cobertas pelo sinal.
Nas rodovias federais, a cobertura total é de 46%, com uma previsão de subir para 60% até o final do ano.
“Novos compromissos e políticas regulatórias terão por objetivo a expansão dos trechos rodoviários cobertos, o que irá melhorar, por exemplo, a infraestrutura de transporte de cargas e passageiros”, salientou Humberto Pontes, chefe da Assessoria Técnica da Anatel.
Ainda segundo ele, quando o 5G estiver sendo implantado no país, a expansão e as novas áreas de cobertura também estarão disponíveis no painel.
Outros Benefícios da ferramenta
Com o Painel Cobertura Móvel, ficará mais fácil para os órgão públicos e instituições de pesquisas realizar estudos mais completos e propor políticas públicas voltadas à expansão da banda larga móvel no Brasil.
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As prefeituras também poderão ter uma noção clara do sinal de telefonia e buscar melhorias na conexão para escolas rurais e associações mais distantes.
O Painel é bem interativo e permite a integração com outras ferramentas, facilitando seu uso em apresentações, simpósios, congressos, além de ser possível exportar os dados a qualquer momento, em tempo real.
Os dados são atualizados conforme cada pesquisa, o que aumenta a credibilidade das informações apresentadas na tela.
Conclusão
Para os consumidores é mais uma arma na busca pelos seus direitos. Já para os provedores de telefonia e banda larga, sejam eles pequenos ou médios, é uma ferramenta analítica importante, que permitirá mensurar e traçar metas de expansão com base no mapeamento de banda larga no Brasil.
Recentemente a ONU divulgou o Índice Global de Segurança Cibernética 2020, e as notícias são muito boas para nosso país. A cibersegurança no Brasil melhorou várias posições em relação ao relatório anterior.
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O Índice Global de Segurança Cibernética
A União Internacional de Telecomunicações (UIT), uma agência especializada em TI e comunicação parceira da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgou oficialmente o Índice Global de Segurança Cibernética de 2020, este relatório, analisa os níveis de cibersegurança entre 193 países.
O que o índice avalia
Preocupada com a segurança dos dados na internet, a ONU, através da UIT, criou o índice global para medir as ações dos países no combate à pirataria e a navegação na web.
Basicamente, o índice leva em consideração 5 aspectos:
- Medidas jurídicas;
- As técnicas utilizadas;
- Cooperativas;
- As organizacionais
- Capacitação.
O objetivo do índice é conscientizar as nações sobre a importância da segurança na rede e ajudar os países a identificar as falhas e melhorá-las, além de mensurar os pontos fortes e torná-los cada vez mais eficazes.
Os dados do relatório são enviados a todos os governos, este compartilhamento de informações ajuda criar uma discussão e a troca de tecnologias que ajudem no combate a possíveis ameaças online.
De acordo com a UIT, após a criação do primeiro índice, as nações intensificaram suas ações de segurança, uma prova que o índice é de grande ajuda.
Segundo a ONU, os ataques cibernéticos causaram uma perda média de US$ 6 trilhões em 2020, principalmente no setor financeiro. Embora os esforços sejam maiores, os crimes online cresceram exponencialmente durante a pandemia.
Os ataques mais comuns são:
- Ataques de ransomware;
- Ataques IoT;
- Ataques na nuvem;
- Ataques de phishing;
- Ataques de blockchain e criptomoeda;
- Vulnerabilidades de software;
- Aprendizado de máquina e ataques de IA;
- Políticas BYOD;
- Ataques internos;
- Hardware desatualizado.
Crimes em dispositivos móveis
Com o aumento do uso de smartphones e o consequente aumento do uso de aplicativos móveis, os riscos de segurança associados também aumentaram.
O volume de transações móveis testemunhou um crescimento de quatro vezes nos últimos dois anos e, agora, os cibercriminosos têm como alvo os usuários móveis para extrair dados e dinheiro.
Uma das principais maneiras pelas quais os criminosos cibernéticos atacam online é colocando aplicativos falsos na Play Store.
As detecções de aplicativos falsos pela agência Global Threat Intelligence da McAfee aumentaram de cerca de 10.000 em junho para quase 65.000 em dezembro de 2020. Os dados de usuários que são enganados para baixá-los têm seus dados comprometidos.
Os Brasileiros estão se tornando rapidamente os maiores usuários de vários aplicativos móveis e vários provedores de soluções de segurança dizem que a ameaça está aumentando e evoluindo rapidamente.
Para proteger os interesses dos consumidores, os provedores de segurança e internet começaram a fazer parceria com fabricantes de dispositivos móveis.
A McAfee, por exemplo, expandiu suas parcerias com a Samsung e a Türk Telekom. A parceria com a Samsung ajudará a proteger os consumidores contra ameaças de segurança cibernética em smartphones Samsung Galaxy S10 que vêm pré-instalados com proteção anti-malware com tecnologia McAfee VirusScan.
A Cibersegurança no Brasil
De acordo com os dados divulgados, o Brasil subiu de 71º para 18º colocado, um avanço de 53 posições em relação ao último índice. Somos o 1º colocado na América Latina e o 3º nas Américas, atrás somente de Canadá e EUA.
Porque melhoramos tanto?
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De acordo com uma nota divulgada pelo Departamento de Segurança da Informação do GSI:
“Esta conquista foi possível graças aos grandes investimentos e intenso trabalho da equipe delegada pessoalmente pelo Presidente Jair Bolsonaro. Através de leis mais rígidas e com a ajuda da sociedade, foi possível criar uma rede de segurança cibernética que atinja todos os setores, protegendo tanto órgãos públicos como também o setor privado”.
Para combater pesado os crimes na internet, o Governo Federal tem criado leis específicas que ajudam a identificar e punir os responsáveis, entre elas:
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) – Lei nº 13.709.
Política Nacional de Segurança de Infraestruturas Críticas – Decreto nº 9.573.
Política Nacional de Segurança da Informação – Decreto nº 9.637.
E-Ciber (Estratégia Nacional de Segurança Cibernética).
Esta melhoria na cibersegurança no Brasil aumenta a sua credibilidade no cenário econômico mundial, atraindo mais investimentos e incentivos à área de tecnologia e comunicação, preparando o país para as futuras gerações.