Os ataques hackers por e-mail tiveram uma elevação nos últimos tempos no Brasil. Segundo dados da Trend Micro, uma empresa que atua como provedora global de soluções de cibersegurança, publicou o relatório “Fast Facts” com análise aprofundada sobre as perspectivas das ameaças em nível mundial nos ambientes cibernéticos com dados de 2022 e de anos anteriores.
Considerando os dados do estudo, o Brasil é o quarto país em todo o planeta com mais ataques direcionados via e-mail. Os EUA permanecem na primeira posição, seguido pela Rússia em segundo lugar e o Japão em terceiro.
Depois do Brasil, a China fecha o TOP 5 permanecendo em quinto lugar. O estudo calcula que em 2022 foram mais de 9 bilhões de ataques somente em janeiro de 2022, com cerca de 6 bilhões de ataques realizados via e-mail.
Ataques hackers por e-mail
Esse tipo de ataque pode ainda conter o uso de falsos links, arquivos infectados com vírus ou outros métodos para invadir sistemas e acesso de internet.
Somente no mês de janeiro de 2022, foram registrados cerca de 10 bilhões de ataques. No ano de 2021, a empresa Trend Micro conseguiu bloquear 94,2 bilhões de tentativas de ataque, sendo um aumento de 42% em comparação com o ano de 2020.
Porém, no mês de janeiro, o Brasil permaneceu em primeiro lugar no ranking de nações que mais enviam ameaças de extorsão e “sextorsão” (chantagem sexual).
Os EUA permanece sendo o principal alvo de extorsões e uma curiosidade, neste segmento a Venezuela assumiu o segundo lugar no mês de janeiro de 2022.
Ransomware
Esse tipo de ataque se refere ao ataque seletivo para atingir vítimas com dinheiro. Mas, os ataques de ransomware registraram um aumento considerável no início do ano de 2022, acumulando cerca de 800 mil ameaças bloqueadas.
Nesse segmento, as empresas e corporações dos EUA permanecem sendo os alvos mais abordados pelos hackers.
Depois dos EUA, as empresas da França, Índia e Itália também passaram a receber muitas abordagens de “ransomware”. Em todo o mundo, os setores mais atingidos em 2021 foram as instituições governamentais, empresas da área bancária, indústria e tecnologia.
As campanhas de malware
As frentes de malware podem ser consideradas como únicas, porém o setor de telecomunicações ocupa em primeiro lugar no segmento de ameaças.
Os ataques no setor de saúde, setor de healthcare, costumam ser mais consistentes e direcionados para os EUA e Canadá.
A pandemia
Durante a pandemia da Covid-19, no ano de 2021 a empresa Trend Micro conseguiu monitorar ameaças ligadas ao Covid-19, porém em janeiro de 2022 o número de ameaças totalizou quase 1 milhão de registros.
Sendo que grande parte das ameaças sobre covid parte de envios por e-mail seguidas por URLs maliciosas.
E o Brasil?
Somente no ano de 2021, o Brasil sofreria mais de 3,2 bilhões de abordagens e tentativas de ataques cibernéticos somente no primeiro semestre.
O Brasil lidera o ranking da América Latina que já contabilizou mais de 7 bilhões de ataques.
Nos três primeiros meses de 2021 registou-se uma elevação na distribuição de malware com bases na web, cujos ataques incluem programas malware que infecta a máquina e o perfil virtual do usuário.
Conclusão
Portanto, é verificável no contexto dos ataques hackers por e-mail que a abordagem desse tipo de ataque está em crescimento no Brasil, o que coloca o nosso país na liderança desse tipo de ataque.
É importante que empresas e instituições de diferentes áreas dediquem investimentos em segurança cibernética e monitoramento de dados em rede, bem como na reavaliação das estruturas fundamentais para acesso de e-mails corporativos e pessoais com mais segurança.
É fundamental evitar baixar programas maliciosos ou suspeitos e evitar acessar anexos não solicitados ou não reconhecidos como forma de evitar infectar a máquina e a conta do e-mail.
Atualmente, a segurança digital é muito importante para empresas e usuários comuns na internet.
O Google Cloud é uma ferramenta importante para administração de dados nas nuvens. O principal objetivo é o de ajudar empresas e organizações a alcançar melhores resultados para a organização de dados em diferentes formatos de modo a mantê-los sempre atualizados.
Essa ferramenta do Google apresentou no evento Data Cloud Summit grandes novidades referentes a serviços que permitirão aos clientes a possibilidade de trabalhar com dados de modo ilimitado para diferentes áreas e atividades.
A decisão também ajudará as empresas a ter mais acesso às informações e aos dados para funcionários e colaboradores a desbloquear acessos e aprimorar a experiência dos clientes.
Em uma visão geral, as novidades da Google para essa ferramenta visam apoiar a tomada de decisão estratégica dedicada para inovação de negócios.
Novidades Google Cloud
A seguir apresentamos as principais novidades dessa ferramenta:
Big Lake
Esse recurso foi criado para unificação Warehouses e Data Lakes, está previsto para ampliação de recursos do BigQuery mas ainda está disponível no modo preview.
Ele permite mais controle de acesso, podendo ainda acelerar o desempenho dedicado para armazenamento Mulicloud por meio de uma única cópia de dados.
Através desses recursos é possível adotar controle de acesso permitindo acelerar o desempenho em vários Data Warehouses e Data Lakes.
Fluxos de mudanças do Spanner
A empresa, em relação ao Google Cloud, anunciou ainda fluxos de mudanças para Spanner. O foco é permitir aos clientes o rastreio das mudanças no banco de dados do Spanner mantendo o acesso integrado aos dados.
Vertex Al Workbench
Esse recurso oferece dados e sistemas de aprendizado da máquina (Machine Learning) presente em uma única interface, ajudando a criar uma ferramenta comum para avaliação e análise de dados.
Modelos de Registro do Vertex Al
Esse novo serviço está disponível no modo preview e em modelo de registro do Vertex Al e oferece um repositório centralizado para ajudar em tarefas como descoberta, controle e uso de modelos de aprendizado da máquina (Machine Learning) incluindo no grupo BigQuery ML.
Esse tipo de modelo também facilita o compartilhamento de modelos para facilitar o trabalho de cientistas de dados.
Portfólio Unificado de BI
A ferramenta também no contexto do Google Cloud oferece alinhar os produtos do BI (Business Inteligence) e no Cloud estarão mais próximos entre si.
Connected Sheets + Data Studio para Looker
Nessa junção temos a possibilidade de acesso de modelos de dados do Looker no Data Studio, gerando uma boa experiência unificada oferecendo aos clientes um ponto de acesso único e seguro para utilizar os dados da maneira que optarem.
Oferece ainda acesso ao Google Planilhas e uso de uma interface que permite arrastar e soltar do Data Studio.
Migração de banco de dados
Esse novo programa permite a migração de banco de dados que auxilia os clientes a acelerar com mais rapidez e de maneira contínua. Encontramos ainda a migração de dados em ambientes on-premises e outras nuvens dedicadas para serviços de banco de dados gerenciados pelo próprio Google.
Atualizações
A ferramenta também permite atualização dos ecossistemas de parceiros, com atualizações para Cloud Ready – BigQuery Initiative com visualização do Analytics Hub para conjuntos de dados de parceiros no Google Cloud, e o Google Cloud Analytics Hub.
Outra boa novidade é a criação de 700 aplicações de parceiros no BigQuery para tornar os seus conjuntos de dados mais acessíveis.
Previsão
Até o ano de 2023, mais de 60% das empresas utilizam mais de seis soluções de análise de dados para aplicação de negócios, permitindo ainda conectar ações e insights.
Conclusão
Ao avaliar as novidades do Google Cloud percebemos que há várias implementações que gerarão complexidade e mais desafios com a busca de geração de solução para diversos modelos de dados. É importante expandir os conhecimentos nessa área e com o uso dessa ferramenta que pretende se atualizar cada vez mais para acompanhar a evolução da internet nas nuvens, uso de dados nas nuvens e aprendizado da máquina virtual.
A linha de crédito para MEIs se tornou em uma realidade para empreendedores que precisam otimizar suas tarefas e desenvolvimento de novos investimentos em suas carreiras.
Em 2022, a Caixa Econômica Federal começou a disponibilizar linhas de empréstimos para o MEI através da modalidade SIM Digital – Crédito Caixa.
Esse projeto tem o objetivo de impulsionar os empreendedores individuais, mesmo que tenham o nome sujo ou restrições cadastrais no mercado, a contratar financiamento com taxas de juros menores e mais acessíveis.
Essa modalidade de crédito tem o apoio de instituições de incremento dedicadas ao empreendedorismo como o Sebrae, incluindo a preocupação de orientar o empreendedor a aplicar os recursos corretamente.
Linha de crédito para MEIs
Através do SIM Digital – Crédito Caixa, a instituição pública financeira pretende orientar e beneficiar os microempreendedores do país a obter empréstimo com melhores condições de prazos, valores diferenciados, além de taxas de juros diferenciadas.
A nova modalidade permite a contratação de crédito de R$ 1,5 mil até R$ 3 mil, com prazo de 18 a 24 meses para pagar e taxa de juros a partir de 1,99% ao mês.
Como solicitar?
Para solicitar o empréstimo é importante ao empreendedor ter e manter conta de Pessoa Jurídica (PJ) na Caixa Econômica Federal, ter seu pedido aprovado na avaliação de crédito, comprovar ter mais de doze meses de atividade como MEI e ainda apresentar documentação pessoal, além de comprovante de residência.
E se não tiver conta na Caixa?
O empreendedor que não possuir conta corrente na Caixa Econômica Federal pode obter esse tipo de financiamento através do link oficial da instituição financeira. O site www.caixa.gov.br/creditocaixatem é acessível onde o interessado deverá selecionar o botão “formulário” para fazer a solicitação.
Para o MEI que não possui mais de 12 meses de atividade ou não possui formalização, o crédito deverá ser solicitado como pessoa física.
Para pessoas físicas, a solicitação oferece limite de até R$ 1 mil reais, com taxa de juros a partir de 1,95% a.m. e prazo para pagamento de até 24 meses e com análise de crédito.
Crédito direcionado
A instituição ainda declara que o crédito deverá ser destinado para as atividades da empresa. O nível de capacitação não é exigido no momento da oferta do crédito, mas todos os valores devem ser, por exemplo, destinados para a compra de equipamentos, quitação de dívidas com fornecedores e aquisição de materiais, por exemplo.
O Sebrae tem se dedicado a oferecer orientação financeira para ajudar o empreendedor a selecionar quais suas reais necessidades para obtenção do crédito visando não desvirtuar o uso do dinheiro da empresa para cobrir gastos pessoais.
A Caixa reitera que todos os valores são destinados para promover o negócio através da linha de crédito para MEIs, como poder elevar o capital de giro, comprar insumos, renovar ferramentas e demais utensílios para realização dos trabalhos.
Outro fator é a inclusão bancária e financeira favorável para o microempreendedor, gerando mais capacidade produtiva e autonomia financeira.
Financiamento acessível
Essa nova modalidade permitirá, através do SIM Digital, maior acesso ao contrato de financiamento com taxas de juros menores. Essa iniciativa tem o apoio do Governo Federal e do Sebrae.
Permite ao MEI contratar crédito de R$ 1,5 mil até R$ 3 mil, com prazo de 18 a 24 meses para pagar e taxa de juros a partir de 1,99% ao mês.
Conclusão
Portanto, a linha de crédito para MEIs é uma solução para manter as atividades de empreendedores de diferentes tipos de atividades, visando fortalecer o mercado de microcréditos e as atividades de cada empreendedor.
O principal foco é o de manter as atividades plenas e o nível de consumo no mercado nacional, lembrando que os microempreendedores também geram renda e empregos diretos e indiretos na economia brasileira.
Essa linha de crédito poderá amadurecer ainda mais nos próximos anos dependendo da vontade política dos futuros governos.
A distribuidora OIW estima baixo crescimento dos ISPs em 2022. Essa informação foi confirmada pelo setor de vendas e de marketing da empresa perante as condições de mercado que se tornaram mais difíceis.
Considerando as condições do ambiente de negócio, o setor prevê perdas para o crescimento dos provedores regionais (ISPs) no Brasil no decorrer de 2022.
O período pandêmico de 2020 e 2021 registrou um forte crescimento de acessos de fibra oriundo da constante necessidade de digitalização do trabalho e do home office, porém a partir de 2022 tem ocorrido uma estagnação em alguns setores com uma macroeconomia pouco favorável.
Baixo crescimento dos ISPs em 2022
Este ano tem sido marcado pela retração de demandas e pela inflação. Os clientes diretos do setor estão sofrendo com o aumento dos preços de diferentes setores como no setor de alimentos, eletrônicos e medicamentos.
Segundo os especialistas e a empresa, existe a previsão de crescimento, porém em menor escala no máximo de apenas um dígito. Na realidade, a expansão do mercado poderá ser direcionada pelo ritmo de substituição de clientes dos pacotes atuais para os pacotes de fibra.
Atualmente, o Brasil possui 40 milhões de assinantes de banda larga fixa, sendo 25 milhões de fibra óptica. Dessa forma, o mercado consumidor teria pelo menos 15 milhões de clientes ativos e aptos para migrarem para a nova tecnologia.
Rede neutra
O mercado também defende a adoção de redes neutras como forma de preservar o caixa para as ISPs. Na prática, a rede neutra permitiria em poucos meses que os provedores locais inserissem seus serviços com mais rapidez em novas localidades.
As redes neutras também beneficiam ao equalizar a qualidade da banda larga nas regiões onde há presença do serviço. Boa parte das atuais redes dos provedores de menor porte possuem padrão de carreira com padronização de FTTH, sendo todas em DWDM a considerar a latência para o atendimento do 5G já pré-conectadas e supervisionadas para diferentes níveis futuros.
Metas
Atualmente, a operadora de rede neutra Fibrasil possui a meta de alcançar o ano de 2024 com mais de seis milhões de homes passed, ou seja, casas aptas a poderem assinar serviços de banda larga de fibra óptica.
O mercado já estaria pronto para usar as redes neutras, sendo um processo que permitirá o compartilhamento de infraestrutura e menores custos para o seu uso.
O processo de otimização das redes neutras permitiria o compartilhamento de postes e o maior direito de passagem.
Na prática, uma rede neutra entrega esse sistema para o cliente sem precisar negociar o uso dos postes com as empresas de linhas elétricas.
Diferenciação do provedor
A rede neutra facilita o acesso aos provedores de menor e médio porte a novos mercados e, ao mesmo tempo, mantém uma qualidade isonômica para cada player de mercado, gerando maiores desafios para a diferenciação sobre os preços e qualidades de atendimento para cada empresa de provedor.
Time to market
A utilização da rede neutra ajudaria bastante a respeito do “time do market” ou o tempo exigido para uma determinada empresa lançar os seus produtos em determinado mercado consumidor.
Atualmente, ainda é possível a construção de uma rede de fibra com profunda capilaridade em menos de um ano em determinada cidade. Porém, ao aderir a uma rede neutra, o prazo cairá para semanas acelerando o processo de adesão de uma nova infraestrutura.
Mais vantagens
Ao considerar o baixo crescimento dos ISPs em 2022, a adoção das redes neutras ainda gera outra vantagem, como a redução do custo inicial e o custo de manutenção das redes no futuro.
Conclusão
Portanto, em tempos de recessão e retração de mercados para os pequenos e médios provedores, a adoção de soluções com a rede neutra poderá ajudar bastante a manutenção de mercados e fidelização de clientes.
É importante observar os movimentos do mercado e a adoção de novas tecnologias para manter o mercado aquecido.
A criação do CFT (Conselho Federal dos Técnicos Industriais) partiu de uma normativa assinada pela presidência da República no dia 26 de março de 2018.
Esse documento é considerado como a carta de alforria para os profissionais técnicos que passaram a contar com mais representatividade depois da criação do grupo do Sistema CFT/CRTs.
Em 2022, a instituição celebrou o seu quarto aniversário referente à publicação da Lei 13.639 que criou a CFT e a CRTs (Conselhos Regionais dos Técnicos Industriais).
Criação do CFT e suas conquistas
Através da mensagem orientada aos técnicos industriais e à presidência do CFT podemos considerar os avanços e demais conquistas da categoria nos últimos quatro anos de existência da instituição.
Podemos citar dentre as conquistas a aprovação de resoluções que definem as atribuições, atuação e outras prerrogativas dos profissionais do setor em mais de cinquenta modalidades.
Inclui também a valorização profissional, com mais de 2,5 milhões de TRTS (Termos de Responsabilidade Técnica) emitidos desde 2018.
Essas conquistas e números comprovam que os profissionais do setor atuam como agentes de desenvolvimento, se dedicando à elaboração de projetos, estudos e geração de serviços para diferentes áreas na cadeia produtiva.
São empreendedores que estão presentes em todas as regiões do país, sendo merecedores de mais reconhecimento e valorização, situação bastante diferente dos tempos em que os profissionais pertenciam a outro setor.
Projeto continuado
A atual gestão do CFT (2018/2022) comemora as conquistas atuais e enxerga as atividades ainda para serem elaboradas e conquistadas.
As atividades na atual gestão ajudaram na consolidação da instituição e da representatividade das mais de cem modalidades que ainda precisam ser normatizadas visando o fortalecimento da profissão.
Luta histórica
A CFT é fruto de uma luta de mais de quatro décadas até chegarmos ao momento de sua criação e consolidação como importante instituição.
Há mais de quatro décadas que um determinado grupo de profissionais técnicos começou o trabalho favorável a regulamentação da categoria a partir da Lei nº 5.524/1968 e Decreto nº 90.922/1985 até a criação da CFT em 6 de março de 2018, com a sanção presidencial da Lei nº 13.639/2018.
O surgimento da CFT representa uma conquista histórica e um positivo processo de concretização para a construção de uma identidade de reconhecimento favorável à valorização profissional para milhares de técnicos.
O ano de 2018
Esse ano foi marcante para a criação do CFT. No dia 27 de fevereiro de 2018, o PLC nº 145/2017 foi aprovado na CRA (Comissão de Agricultura e Reforma Agrária), recebendo parecer favorável do senado federal com o intuito de atender às reivindicações históricas dos técnicos e não gerar impactos fiscais para os cofres públicos.
Com o apoio do senado e do Governo Federal, foi sancionada a criação da instituição a partir da assinatura do então presidente Michel Temer para a Lei nº 13.639/2018 criando o Conselho Federal e Regionais dos Técnicos Industriais com publicação da sanção do Diário Oficial da União no dia seguinte.
No mesmo ano, em junho foi eleita a primeira diretoria executiva para formar o grupo de conselheiros do CFT na sede do CNPL (Confederação Nacional das Profissões Liberais) uma entidade existente para articular junto com as federações, associações e sindicatos os termos para formação da primeira mesa diretora da instituição.
Conclusão
Portanto, a criação da CFT é fundamental para representar os profissionais técnicos do Brasil, e tornar o reconhecimento social e profissional mais acessível para os profissionais do setor.
Nos próximos anos a instituição enfrentará novos desafios como o de acompanhar a adoção de novas tecnologias e processos de automação nas atividades e execuções de projetos profissionais, por exemplo.
Atualmente, o Brasil possui uma agenda para o desenvolvimento tecnológico que, certamente, exigirá mão de obra qualificada e destinação de mais recursos para a formação técnica bem como para a sua representatividade no mercado e perante às autoridades competentes.
O compartilhamento de postes é um dos temas essenciais no segmento de telecomunicação no Brasil. A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) realizou audiência pública para debater propostas de reavaliação de regulamentação sobre o assunto em março de 2022.
O principal foco é orientar as atividades referentes aos usos dos postes pelas empresas de energia elétrica e de serviços de telecomunicações. Os debates públicos também foram transmitidos por videoconferências para atualizar as informações e registrar todas as manifestações.
No dia 31 de março de 2022, uma das principais audiências foi conduzida pelo superintendente de Planejamento e Regulamentação da Anatel, Nilo Pasquali, e também contou com a colaboração dos superintendentes de Competição, Abraão Balbino e Silva, e de Controle de Obrigações, Gustavo Santana Borges.
Inicialmente, a apresentação da proposta principal foi realizada pelo gerente de Monitoramento das Relações entre Prestadoras, Fábio Casotti, permanecendo o vídeo da transmissão no canal da Anatel no YouTube.
Compartilhamento de postes
A partir da consulta pública número 17/2022, teve como principal objeto a abordagem pela Anatel a respeito das questões históricas referidas ao uso dos postes pelas redes de telecomunicações.
Nesse ponto, a proposta é a de criar um ponto de exploração de infraestrutura adequada para o momento presente e futuro que exigirá certa gestão de ativos detidos pelas empresas distribuidoras de energia elétrica de forma essencial para os dois setores.
O texto do conteúdo da consulta também abrange esforço no processo de regularização sobre a ocupação e uso conforme a definição de Planos de Regularização de Postes Prioritários que deverão ser criados e elaborados pelas partes responsáveis pelas infraestruturas e demais prestadoras de serviços do setor de telecomunicação.
É importante destacar também a previsão de tornar pública as condições comerciais para possibilitar pleno acesso aos postes através de potenciais ofertas de referência a serem condicionadas pela homologação emitida pelas agências reguladoras de cada setor, bem como das telecomunicações e de energia elétrica.
Contribuições
A live realizada para debates sobre os compartilhamentos de postes analisou as diferentes contribuições e demais sugestões fundamentadas na mesma consulta pública a serem encaminhadas até o mês de abril de 2022 através do SACP (Sistema de Acompanhamento de Consulta Pública) que também torna disponível maiores informações a respeito da proposta em si é processo 53500.014686/2018-89.
Questões relacionadas
Há duas questões que preocupam o setor, o primeiro é referente ao custo de regularização da utilização dos postes sobre a utilização das empresas de telecomunicações, porém sob às ordens da Aneel no processo do preço a ser instituído na cobrança para as empresas teles pagarem.
A outra questão é que temos um prazo bastante apertado para implementar a conexão 5G até o mês de julho de 2022. Na prática, a Aneel é a agência que possui habilidade e autoridade para fixar preços e condições para o setor de energia elétrica e não para o segmento de telecomunicações.
Solução
A principal solução exigida pelo setor de telecomunicações em relação ao compartilhamento de postes é que o preço de fixação do uso dos postes seja definido em conjunto pela Anatel e pela Aneel.
Na prática, na proposta, a missão é a de resolver um antigo problema referente à ocupação e uso irregular de postes.
O projeto ainda prevê o planejamento e a reordenação da ocupação e insere o conceito de “explorador neutro” a ser responsável pela gestão de utilização da infraestrutura.
Ressaltamos que a medida é uma das prioridades para o setor de telecomunicações em virtude da implementação do sinal 5G.
A aprovação do Regulamento
Ao aprovar o compartilhamento de postes entre as responsáveis das distribuidoras de Energia Elétrica e Prestadoras de Serviços de Telecomunicações.
No texto temos a discussão da atuação do setor elétrico desde o ano de 2018, abrangendo dúvidas e polêmicas relativas à definição do valor do aluguel a ser pago às agências de energia elétrica e probabilidade da comercialização ser administrada por um gestor em comum acordo.
Conclusão
Portanto, o compartilhamento de postes é um assunto a ser tratado de forma ética entre as duas agências tendo como principal objetivo a organização e ordenação da infraestrutura dedicada ao sinal 5G.