Atualmente, as pequenas e médias empresas investem na presença digital para expandir a sua atuação de mercado, captar novos clientes e oferecer melhores soluções de mercado.
Nos tempos atuais, grande parte dos clientes potenciais estão conectados integralmente através do PC, smartphone e SmartTV, gerando constante busca por informações, troca de dados e realização de compras online.
Por outro lado, a internet tem se transformado no melhor ambiente para empresas que buscam conquistar novos clientes, fidelizar sua base de contatos e elevar a taxa de vendas realizadas nas plataformas digitais.
E, ao mesmo tempo, essas ações reduzem a necessidade de investir em material físico para divulgação de produtos e serviços, e reduz a necessidade de deslocamentos de profissionais e de colaboradores.
A presença digital para as empresas
Pequenas e médias empresas de diferentes setores estão investindo cada vez mais nesse tipo de posicionamento, como uma forma de posicionar suas marcas e produtos nos meios digitais utilizando os principais canais digitais de comunicação, de relacionamento e de vendas online.
Em todos os casos, as empresas procuram construir mais relevância, credibilidade e aprimorar o relacionamento com os consumidores.
O comportamento do consumidor
Tem sido uma prática constante entre os consumidores, a busca constante por produtos, serviços e soluções variadas através da internet.
A busca na internet permite maior facilidade para as empresas buscarem por produtos e serviços, considerando o ambiente digital como a ferramenta mais usada para conhecer novas soluções e lançamentos.
E isso ocorre em um mercado cada vez mais competitivo, acelerado pela troca de dados e pelas transformações digitais, incluindo a popularização das redes sociais.
Ambiente de negócios
Desenvolver uma melhor presença digital é de grande valia para a divulgação e a venda de produtos e serviços através da internet, e se manter mais próximo do consumidor.
Segundo dados do Sebrae, mais de 50% das empresas que possuem redes sociais e sites oficiais, os mantêm com essa principal finalidade.
Segundo a mesma pesquisa, no momento da oferta de produtos e de serviços, as plataformas digitais são usadas por mais de 60% dos empreendedores para veiculação de catálogos online para seus clientes potenciais.
Os dados são da pesquisa realizada pelo Sebrae “Transformação Digital nos Pequenos Negócios 2022”, que entrevistou 6.345 empreendedores e proprietários de empresas de pequeno e médio porte em diferentes regiões do Brasil.
Dentro desse grupo, a pesquisa considerou microempreendedores individuais (MEI), além de donos de microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EP).
Realidade
Até os anos 2010, a presença digital era vista como uma tendência, porém ela se transformou em uma realidade e em uma obrigação, principalmente, para o empreendedor ou gestor de empresas que busca ter o seu próprio negócio atuante no mercado e com melhores resultados de vendas.
As redes sociais
Atualmente, as redes sociais se tornaram nas plataformas de maior uso dedicadas para o engajamento com o público consumidor e para direcionamento de ações de vendas.
Recentemente, o WhatsApp, que é considerado o principal aplicativo de troca de mensagens do mundo e que tem sido usado também como rede social a partir do momento que o aplicativo tem permitido a organização de grupos e de listas mais abrangentes, tem sido utilizado largamente para realização de vendas.
Atualmente, o WhatsApp representa mais de 70% das vendas, superando as redes sociais e o site corporativo da empresa.
Na prática, as redes sociais são importantes canais de relacionamento e de vendas online, e devem ser usadas de forma estratégica com gestão direcionada.
Conclusão
Portanto, a presença digital se tornou numa iniciativa obrigatória para empresas de diferentes segmentos, principalmente, para empresas pequenas ou de médio porte.
Além da divulgação e da venda direta de produtos, as plataformas digitais são essenciais para oferecer novos recursos de comunicação, atendimento e proximidade com o público.
O atendimento online tem sido cada vez mais desenvolvido nos tempos atuais e possibilita criar novos ambientes de posicionamento de marcas e de produtos.
A defesa do ensino técnico retorna às principais mesas de debate do Ministério da Educação. E estamos falando de uma importante área de educação profissional e processo de valorização dessa categoria.
Em reunião realizada pelo MEC no dia 8 de março, em Brasília, esse nível de ensino e de formação profissional foi debatida com a presença de outras entidades como a Setec (Secretaria Nacional de Educação Profissional e Tecnológica) e representantes da CFT/CRTs.
A reunião contou com membros importantes dessas instituições como o secretário nacional de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), professor Getúlio Marques Ferreira e do presidente do Conselho federal dos Técnicos Industriais, Solomar Rockemback, acompanhado dos diretores Valdivino Alves de Carvalho (Administrativo) e Bernardino José Gomes (Fiscalização e Normas). Marcelo Martins Guimarães (presidente do CRT-01) e Waldir Aparecido Rosa (presidente do CRT-04).
O ensino técnico
O debate a respeito do ensino técnico no Brasil é de grande importância para o processo de desenvolvimento de melhores profissionais para diferentes setores e para o desenvolvimento econômico do país.
Na reunião, o presidente do CFT apresentou o novo plano de autarquia ao titular da pasta governamental responsável por formular, planejar, coordenar, implementar, monitorar e avaliar novas políticas públicas para o setor, tendo como objetivo a renovação de metas para a gestão 2022 e 2026.
Na reunião, ficou destacada que a criação e renovação do ensino técnico com maior nível de qualidade é uma meta necessária para aprimorar o processo de formação de novos profissionais com plenas habilidades para atender o mercado.
Ficou acertada a criação de um novo estudo para o setor com o apoio do Observatório Nacional da Indústria, cujo esforço ajudará a identificar a necessidade do Brasil na missão de qualificar 9,6 milhões de trabalhadores em ocupações industriais até 2025.
As entidades presentes no encontro gerido pelo MEC reafirmaram todos os esforços para que a categoria técnica no setor industrial esteja de fato presente no processo de desenvolvimento socioeconômico do país.
Atualmente, as metas do CFT devem ser mantidas de modo alinhado com as políticas públicas de apoio ao ensino técnico, e todo o alinhamento das ações e de medidas entre diferentes conselhos de classe precisam incentivar o planejamento e a implantação de novas ações para o setor.
O MEC e o ensino técnico
Devemos lembrar que o MEC (Ministério da Educação) é o principal órgão que atua na administração educacional do Brasil de forma direta e com consciência em relação a diferentes áreas de competência, atuando diretamente para desenvolvimento e implementação de política nacional de educação, da educação infantil, a educação em geral, atuando também para o ensino fundamental, ensino médio, ensino superior e para o EJA (Educação de Jovens e Adultos).
Desafios
Em relação ao ensino técnico em nosso país, ainda temos muitos desafios, a considerar que o percentual de estudantes matriculados na educação profissional e técnica representa somente 8% do total de estudantes atualmente.
Os dados são oficiais e comparam com o percentual de outros países e regiões do planeta. Na União Europeia, esse percentual é de 46% e de 40% nos países que integram a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).
O objetivo atual do Brasil é o de triplicar a taxa de matrículas até o ano de 2024.
Conclusão
O encontro capitaneado pelo MEC recentemente com a presença de diferentes entidades da educação e do setor industrial é de grande valia para o desenvolvimento da educação no Brasil.
Sabemos que o ensino técnico ajuda a promover a criação de círculo virtuoso dedicado para a educação de forma continuada.
Esse nível educacional de formação profissional ajuda também a abrir novas portas de atuação profissional para jovens de diferentes classes sociais, visando ainda acelerar o aprimoramento da carreira.
Por outro lado, ao contar com mais mão de obra qualificada, o mercado tende a se desenvolver melhor com a presença de estudantes e de trabalhadores que conseguem desenvolver novas habilidades e dominar conhecimentos técnicos dedicados para diferentes setores da economia.
Para fomentar a presença feminina na Ciência, o MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação) e o CNPq ( Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) planejam o lançamento do edital no valor de R$ 100 milhões para apoiar projetos que incentivem o ingresso de cientistas mulheres no setor.
O principal foco é o de incentivar o ingresso nas Ciências Exatas, Engenharias e na Computação, evitando dessa forma a evasão em cursos de graduação nessas áreas de conhecimento.
A decisão foi anunciada no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, e tem sido compreendida como uma importante política de Estado para reduzir a desigualdade de gêneros.
Fomentar a presença feminina na Ciência
A iniciativa do Brasil tem sido vista como decisiva para ajudar o país a superar a desigualdade de gênero no campo da ciência e do aprendizado.
Dessa forma, o edital visa assegurar o pleno acesso das estudantes e cientistas mulheres em carreiras científicas e tecnológicas.
Segundo dados oficiais, as estudantes do sexo feminino são maioria em bolsas de iniciação científica, representante 60% de participação, porém somente 35% do total de bolsas de produtividade, que são relativas às bolsas destinadas para profissionais de ponta, são direcionadas para cientistas do sexo feminino.
O novo edital visa promover a diversidade e garantir excelência de qualidade na produção científica do Brasil.
O papel do CNPq
A chamada pública do edital ajuda também a aprimorar as iniciativas do CNPq, estimulando dessa forma a inclusão das mulheres no campo das ciências contemplando a aprovação de novos projetos. Esse edital pretende atender a uma nova demanda em relação à comunidade científica e proporcionar continuidade aos investimentos e geração de melhores resultados.
Dessa forma, ao buscar fomentar a presença feminina na ciência, o governo assume um importante compromisso com o desafio de equilibrar os direitos de acesso à ciência, com a destinação de recursos de modo significativo.
A chamada pública
Dessa forma, a chamada pública “Meninas nas Ciências Exatas, Engenharias e Computação” apresentar como principal público estudantes e potenciais cientistas do sexo feminino.
Tem como foco as estudantes do ensino médio, abrangendo ainda estudantes do EJA (Educação de Jovens e Adultos), e estudantes de vários cursos de graduação.
Na prática, os projetos devem ser elaborados e executados através de redes formadas por, no mínimo, três pesquisadores, com grande preferência às mulheres.
Cada projeto pode solicitar verba máxima de R$ 1 milhão de reais e poderá atender todas as unidades da federação.
O edital ainda prevê que 30% das bolsas devem ser destinadas para meninas negras ou indígenas.
Todos os projetos aprovados receberão recursos financeiros para custeio, além de bolsas para estudantes do ensino médio, de graduação e também para professores participantes com pagamento por 36 meses.
Vontade política
Ao fomentar a presença feminina na ciência, temos a importância da vontade política do Estado de modo decisivo para ajudar o Brasil a superar a desigualdade de gênero nas áreas científicas.
Esse é um dos principais objetivos do edital lançado pelo governo visando, dessa forma, assegurar maior acesso, manter as estudantes e permitir a ascensão das mulheres na carreira científica.
Atualmente, as mulheres são maioria nas bolsas de iniciação, mas nas bolsas de pesquisas de ponta elas ainda são minoria ou que pode simbolizar um sério ambiente de descontinuidade no processo de desenvolvimento técnico e científico.
Dessa forma, o edital compromete a diversidade e a excelência da produção científica do Brasil.
A importância do edital
A aprovação desse tipo de edital ajuda no aprimoramento de novas iniciativas do CNPq na promoção da educação e do desenvolvimento científico para as cientistas mulheres.
Visa oferecer cotas para estudantes negras e indígenas e implementar mais investimento de forma continuada para geração de melhores resultados educacionais, científicos e mais acesso ao desenvolvimento científico para as mulheres.
Conclusão
Portanto, ao fomentar a presença feminina na ciência, o Brasil dará mais atenção à busca por igualdade de gênero com a alocação de recursos que de fato ajudam e estimulam novos projetos.
O projeto do edital prevê que 30% das vagas sejam destinadas para meninas negras e indígenas, e visa atender estudantes do ensino médio, graduação e professores.
A Anatel e Ancine assinam acordo para integrar ambas as instituições em uma importante cooperação técnica. O acordo foi firmado no dia 8 de março de 2023, sendo referente ao Acordo de Cooperação Técnica.
A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e a Ancine (Agência Nacional do Cinema) pretendem aprofundar áreas como pesquisas e desenvolvimento de novas soluções como forma de gerar melhor nível de intercâmbio de dados, realização de atividades complementares, bem como orientação de informações atualizadas e tecnologias.
Ambas as instituições possuem um importante histórico de positivo relacionamento em relação com a regulamentação com o SeAC (Serviço de Acesso Condicionado), numa cadeira de geração de valor e de monitoramento de diversos serviços institucionais e de mercado.
Anatel e Ancine assinam acordo
O novo acordo assinado pelas duas instituições possui vigência contratual de vinte e quatro meses, e planeja expandir a parceria entre as duas entidades incluindo ações como treinamento e capacitação de seus servidores, aprofundamento de novas discussões a respeito de novos temas e principalmente desenvolver ações contra a pirataria.
A assinatura do documento é um importante passo para reforçar o Plano de Ação para Combate ao Uso de Decodificadores Clandestinos do SeAC, permitindo dessa forma avanços primordiais para que as duas entidades avancem ainda mais no combate contra a pirataria.
Cooperação contra a pirataria
No início de fevereiro de 2023, o Diário Oficial da União publicou extrato de cooperação firmada entre a Anatel e a ABTA (Associação Brasileira de TV por Assinatura) permitindo caminho aberto para estruturar a criação de laboratório virtual, análises sobre identificação de riscos cibernéticos e novas medidas para o combate à pirataria.
Novos projetos da Anatel
Ainda no ano de 2023, a Anatel pretende iniciar testes de um novo sistema de mensagens para atender em situações de emergência e desastres.
Vale salientar, que os testes serão realizados para que todas as mensagens de aviso de desastres possam aparecer na tela do celular de modo sobreposto e com destaque para que o cidadão possa ser avisado e se afastar de áreas de risco.
Os primeiros testes serão realizados no estado do Paraná e em outros estados como Goiás, Pernambuco, Pará, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Assim que os testes forem concluídos, o novo sistema será colocado à disposição como forma de garantir que o cidadão leia a mensagem e clique no aviso. Dessa forma, tanto a Anatel quanto os órgãos locais de monitoramento de riscos terão maior nível de confiança para que a informação alcance o cidadão no momento certo.
Ao sabermos que a Anatel e Ancine assinaram acordo para melhorar as colaborações a favor do audiovisual, troca de dados e combate à pirataria, a Anatel terá mais liberdade técnica para atuar em outros projetos como a implementação de sistemas de monitoramento de riscos.
Em relação aos sistemas de alerta à população, os dados serão integrados com as operadoras de telecomunicação, Defesa Civil e demais entidades envolvidas no processo.
Plano estratégico
Recentemente, a Anatel aprovou o novo Plano Estratégico para o período de 2023 a 2027, lembrando que o novo documento apresenta fundamentos importantes para a atuação de regulação da própria agência, buscando alinhar os principais instrumentos de planejamento governamental, com maior proximidade com o PPA (Plano Plurianual) e o EFD (Estratégia Federal de Desenvolvimento).
Conclusão
Ao observarmos que a Anatel e Ancine assinam acordo de colaboração mútua, devemos ter em mente a importância desse acordo, principalmente, para o combate à pirataria.
Trata-se de um documento inovador que visa incentivar a elaboração de novos documentos, medidas e planos de ação visando proteger diferentes redes de dados no Brasil, e conectar o nosso país de forma que aprimore o dia a dia do cidadão brasileiro com mais segurança.
De todo modo, a Anatel se baseia em quatro valores: inovação, segurança regulatória, foco em resultados que beneficiem a sociedade e construção participativa.
O acordo firmado entre as duas entidades visa proteger o audiovisual brasileiro, o acesso e a proteção de dados do cidadão.
A faixa 3,5 GHz está sendo cada vez mais expandida no Brasil para a implementação do sinal 5G de internet. Até os anos 2010, essa faixa era muito usada para transmissão de TV de parabólica comum, e agora está sendo realocada para a transmissão da quinta geração de internet móvel.
No Brasil, a partir do final do mês de fevereiro de 2023, as principais prestadoras que obtiveram os lotes dessa faixa já estão solicitando junto à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), o devido processo de licenciamento e ativação das estações para transmissão do 5G nessa faixa em mais de 347 municípios.
A expansão da faixa 3,5 GHz
Esse licenciamento bem como o processo de ativação pretende agilizar a instalação e funcionamento de estações de 5G nessa faixa em mais de 347 municípios.
No atual projeto, as 347 cidades selecionadas possuem base populacional de 19,5 milhões de brasileiros o que representa 9,1% da população, e abrange ainda 177 cidades abaixo de 30 mil habitantes, 111 cidades entre 30 mil e 100 mil habitantes, 37 cidades entre 100 mil e 200 mil habitantes e 2 cidades com mais de 200 mil habitantes.
A lista de municípios pode ser acessada através de link disponibilizado pelo IBGE que ainda indica dados como população e quantidade mínima de estações que deverão ser implementadas. Lembrando que o processo de instalação será realizado pelas prestadoras no prazo do edital de liberação concedido pela Anatel.
Situação atual
Até o contexto atual, o Brasil já registra cerca de 487 municípios já autorizados para usar a faixa 3,5 GHz para inclusão da estação 5G standalone.
Em mais de 480 cidades, já temos uma população de 86 milhões de brasileiros com acesso às estruturas iniciais do 5G.
A entidade GAISPI para otimizar o processo de monitoramento do avanço da faixa e do 5G nos municípios brasileiros têm disponibilizado novos painéis de dados referentes aos pontos já liberados por faixa em cada município.
Nos próximos meses, mais municípios serão incluídos na lista de monitoramento do GAISPI, com atualização dos painéis com dados recentes.
O GAISPI é um grupo de trabalho cuja sigla significa “Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3.625 a 3.700 MHz”.
O GAISPI atua obedecendo as diretrizes primordiais do o Edital do 5G e abrange municípios onde a Entidade Administradora da Faixa de 3,5 GHz.
Instalações no Brasil
Em relação à faixa 3,5 GHz, a entidade iniciou o processo de migração da recepção do sinal de televisão aberta e grátis através de antenas parabólicas da banda C satelital para a banda Ku, iniciando desde 2022 o processo de cadastro de famílias beneficiadas e com o agendamento para instalação de kits receptores à população carente.
Tem sido mantido todas as ações assertivas para desocupar a faixa 3,5 GHz da transmissão de TV para que ela esteja plenamente livre para o sinal 5G, com a inclusão de filtros para a mitigação de interferências em todas as estações do FSS impactadas no processo de migração.
Futuro próximo
Podemos destacar que o processo de liberação dessa faixa ainda não simboliza que as redes da internet 5G serão instaladas de modo imediato em todas as localidades, mas ajuda a abrir caminhos para liberação de novos editais a serem compartilhados entre as operadoras para instalação da nova geração de internet móvel.
Mudanças da TV parabólica
No caso da TV parabólica para captação de TV aberta, é importante adaptar a atual antena ou adquirir uma nova antena que atue na nova banda de transmissão.
Famílias e cidadãos inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) poderão solicitar o kit antena para receber e instalar a nova antena parabólica em suas residências.
Conclusão
Portanto, o processo de liberação da faixa 3,5 GHz é um dos primeiros passos para liberação de ponto de sinal para a instalação futura do 5G no Brasil.
É fundamental que a internet 5G alcance mais pontos de instalação e de distribuição como forma de ampliar a acessibilidade à nova internet e permitir maior velocidade de acesso no futuro próximo.
No Brasil, a qualidade da conexão de internet nas escolas está entre as principais preocupações em nosso país. O Governo Federal já anunciou a realização de uma nova pesquisa que irá ajudar a avaliar esse nível de qualidade da conexão nas unidades de ensino do país.
Inicialmente, o estudo buscará gerar dados precisos e será realizado com uso de plataformas online para captação de respostas e compartilhamento de dados, permitindo aos profissionais de educação preencher os formulários com todas as informações declaradas pelos diretores.
Além da pesquisa, o governo promete criar uma ampla rede para conectar 100% de todas as escolas públicas do Brasil. Dentre os primeiros passos do novo programa, está o que busca atualizar a qualidade do acesso e os dados da velocidade de conexão nas instituições de ensino da rede pública.
Pesquisa sobre qualidade da conexão de internet
Atualmente, o governo está desenvolvendo a implementação de um novo sistema cuja plataforma online permitirá a captação e compartilhamento de informações de modo simultâneo, com informações declaradas por profissionais de educação e diretores de escolas.
De todo modo, nessa plataforma a base de dados e de informação será mantida pela direção de cada instituição, com os primeiros passos de coleta de dados já no mês de abril de 2023.
O anúncio da realização da pesquisa foi feito durante a cerimônia oficial de lançamento da plataforma “Mãos à Obra” que permitirá o uso de sistemas similares aos usados nas escolas tendo como base o compartilhamento de informações entre as prefeituras e o governo federal.
Oferta de aplicativo
A partir do programa Mãos à Obra e com a realização de novas pesquisas, o governo pretende disponibilizar aplicativos acessíveis a cada diretor de escolas.
Dentro deste aplicativo será possível atualizar dados, compartilhar informações e registrar demandas, como a referente ao nível de velocidade.
A grande preocupação do governo é verificar se em determinada escola existe ou não acesso à internet de fibra ótica de última geração ou conexão à rádio.
Segundo a Casa Civil do governo Lula, o governo federal pretende agilizar o estudo sobre a situação de 138 mil escolas, incluindo escolas que estejam em regiões remotas.
Situação atual
Considerando os mais recentes levantamentos, somente 14% das instituições públicas de ensino no Brasil apresentam pleno acesso à internet com a referida capacidade certa para estudos, trabalhos e atividades pedagógicas.
O governo ainda se orienta através do Censo Escolar, utilizando medidas para avaliar a instalação e uso de conexão 5G para atender as escolas da melhor forma possível.
O governo tem buscado ainda definir melhores medidas para alocar recursos para acesso via internet 5G para atender escolas, diretores e gestores, reduzindo qualquer tipo de dificuldade no processo de atualização do sinal.
Metas
A meta atual, frente a qualidade da conexão de internet nas escolas, é a de conectar 100% das escolas do Brasil até o ano de 2026.
O Brasil precisa, até o final do mandato do presidente Lula, que todas suas escolas públicas tenham pleno acesso à internet de qualidade, além dos centros urbanos, mas principalmente em áreas remotas, nas comunidades indígenas e quilombolas.
Mãos à Obra
O aplicativo “Mãos à Obra” é uma plataforma criada sob coordenação do MGI (Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos) e faz parte dos estudos e iniciativas do Governo Digital.
Em paralelo ao desenvolvimento do aplicativo, o governo busca criar plataformas online para levantamento de dados e de informações para medir a qualidade da internet nas escolas, e buscar conectar integralmente todas as escolas públicas do país.
Dessa forma, o governo federal está atento às necessidades da educação brasileira frente às principais demandas tecnológicas de desenvolvimento educacional.
Dessa forma, o Brasil pretende reunir até o final do mês de abril de 2023, as principais informações relativas à qualidade de acesso, bem como de qualquer processo de instalação de sinal de internet que esteja paralisada.
Portanto, a qualidade da conexão de internet nas escolas é fator primordial para o desenvolvimento do país e para aprimorar o sistema de educação brasileiro.
As operadoras de telecomunicações do Brasil começaram a implantar o Cell Broadcast. Segundo a Anatel, essa tecnologia será muito mais eficiente para a veiculação de informações preventivas dedicadas à situação de risco.
Atualmente, essa nova tecnologia está sendo implementada pelas principais operadoras de telecomunicações do Brasil, sendo uma tecnologia mais eficiente para a veiculação e divulgação de informações de cunho preventivo em diversas situações de risco.
São informações que visam avisar e alertar os cidadãos em situações como as de chuvas fortes, riscos de desabamentos, surgimento de áreas isoladas e queda de serviços de energia elétrica e de dados.
A tecnologia Cell Broadcast
É fundamental incorporar essa tecnologia às redes de telefonia celular, principalmente para os cidadãos que poderão correr riscos de enfrentar qualquer situação emergencial e que necessitam desse tipo de informação para evitar exposição a riscos iminentes.
Atualmente, os alertas são transmitidos através das operadoras de celular através do SMS, sendo que os atuais alertas são enviados para as pessoas cadastradas em uma determinada região independente se são afetadas ou não por um determinado risco ou emergência.
A partir da inclusão do Cell Broadcast somente os indivíduos que estiverem próximos a uma antena de transmissão de celular receberão o aviso com toda a notificação necessária, além dos cidadãos cadastrados.
Como é estruturada essa nova tecnologia?
A tecnologia do Cell Broadcast acelera a difusão de informações e de notificações através do celular com o método de envio de mensagens para diversos usuários de telefonia móvel em uma determinada área localizada ou definida.
O seu funcionamento é definido pelo grupo de decisões do GSM do ETSI e do 3GPP, e integra parte dos padrões tecnológicos do sinal 2G, 3G, 4G LTE (telecomunicações) e 5G.
Essa tecnologia também é referida como parte do conjunto de células de serviço de mensagens curtas (SMS-CB). Diferente do SMS-PP (Serviço de Mensagens Curtas Ponto a Ponto), a tecnologia do Cell Broadcast é referente a um serviço de mensagens para muitos usuários presentes em um determinado segmento geográfico.
No seu processo de padronização, o seu sistema é fonte do SMS-CB, estando ele conectado ao BSC em redes como a de GSM, contando ainda com RNC em redes UMTS, incluindo MME em redes LTE ou um AMF em redes 5G.
O seu funcionamento
A aplicação dessa tecnologia permite que uma determinada mensagem através de difusão celular possa alcançar o maior número possível de telefones de uma só vez em cada processo de transmissão.
Desse modo, toda mensagem de difusão celular pode ser direcionada para células de rádio, em vez de somente para um telefone específico.
Atualmente, considerando a última geração de CBS (Cell Broadcast Systems) tem a capacidade de enviar mensagens para até 500.000 células em menos de 10 segundos, o que permite atingir milhares de telefones ou assinantes de telefonia móvel.
Na prática, com o uso da mensagem de difusão celular pode atingir maior número de terminais de acesso de dados ao mesmo tempo. Em uma visão mais ampliada, todas as mensagens desse tipo são direcionadas para as células de rádio em vez de serem direcionadas somente para um terminal específico.
A importância da mensagem
Em todos os casos a mensagem de Cell Broadcast está ligada a um tipo de serviço não confirmado, o que simboliza que o criador da mensagem não sabe quem recebeu a mensagem, permitindo o anonimato do serviço e da mensagem.
Atualmente, o uso e implementação dessa nova tecnologia está em conformidade com a GDPR (Regulamento Geral de Proteção de Dados), e em seu uso o Cell Broadcast System sempre poderá responder com o número de células endereçadas a cada difusão planejada.
Conclusão
Portanto, a tecnologia do Cell Broadcast oferece grandes avanços, lembrando que essa tecnologia de difusão celular não é afetada por qualquer tipo de carga de tráfego, sendo muito apropriada para situações de desastres ou de riscos.
Essa tecnologia já está sendo implementada e usada em outros países para o envio de alertas de emergência e de orientação urgente.
O PNFI (Plano Nacional de Fiscalização Integrada) que faz parte do planejamento de atividades e implementações do setor foi discutido para a implementação do período 2023 a 2027 com a presença de grupo de trabalho composto por representantes da autarquia federal e ainda de 11 conselhos regionais que fazem parte do Sistema CFT/CRTs.
Plano Nacional de Fiscalização Integrada. Imagem: GT-PNFI
Inicialmente, o GT-PNFI (Grupo de Trabalho do Plano Nacional de Fiscalização Integrada) integrado ao CFT/CRTs realizou sua primeira reunião de 2023, nesse evento a principal pauta abordou sobre o planejamento das atividades para o atual ano e para o período do PNFI 2023-2027.
A dedicação é a de apresentar base para orientar as atividades para todas as áreas e deveres do atual quinquênio. O atual evento do GT-PNFI é coordenado pela equipe de Fiscalização e Normas do Conselho Federal dos Técnicos Industriais.
Plano Nacional de Fiscalização Integrada
A realização do evento é de suma importância para posicionamento de metas e deveres do PNFI 2023-2027, que inicia com o encontro GT-PNFI contando com o apoio e suporte do CFT (Conselho Federal dos Técnicos Industriais).
Além do CFT é composto ainda por membros e representantes dos 11 conselhos regionais que representam as 27 unidades da federação do Brasil.
Na realização do encontro, houve o registro de maior aproximação de diretores, presidentes regionais, conselheiros e membros das equipes de fiscalização de cada região e também da autarquia federal.
Conteúdo do evento
O evento dedicado para o PNFI contou com a apresentação de fluxograma de atividades de fiscalização, proposta de soluções e conteúdo dedicado ao Painel da Fiscalização.
No tocante ao fluxo, o primeiro se baseia na resolução 45/2018, que dispõe sobre a fiscalização do exercício profissional nesse setor.
Posteriormente, contou com a apresentação da segunda ferramenta que é mais inovadora e desenvolvida pelo CFT que permitirá mais transparência para as principais atividades da área através da divulgação de relatórios públicos de cada atividade, contando com a divulgação de relatórios públicos das atividades conferidas.
Dentre os principais itens do conteúdo apresentado, o evento contou ainda com mais propostas do POP (Procedimentos Operacionais Padrão) que inclui a adoção de métodos e critérios a serem empregados nas atividades envolvidas.
Sobre o Grupo de Trabalho
O grupo de trabalho que se dedicou ao PNFI começou a ser criado a partir de portaria aprovada no mês de junho de 2022, com o objetivo de propor estratégias de fiscalização para cumprimento em relação ao Sistema CFT/CRTs.
Com o grande foco de apresentação de estratégias para autarquias para tomada de decisão e organização de eventos de capacitação com a elaboração e atualização do manual de fiscalização, além de apresentação de propostas para a implantação de inovações digitais transformadoras para o setor de fiscalização.
O PNFI
A primeira reunião para o Plano Nacional de Fiscalização Integrada ocorreu por meio do GT-PNFI (Plano Nacional de Fiscalização Integrada) neste ano de 2023, e o encontro abordou sobre o planejamento de atividades para a implantação do PNFI 2023-2027.
Principais avanços
Plano Nacional de Fiscalização Integrada. Imagem: GT-PNFI
O encontro e as determinações do PNFI 2023-2027 tem como estrutura o reforço a dedicar esforços para aprimorar o modelo de fiscalização incluindo os processos de capacitação com toda a adequação e conformidade da atuação prevista para as equipes de fiscalização dos regionais.
Conclusão
Portanto, em relação ao Plano Nacional de Fiscalização Integrada, o PNFI 2023-2027 já foi estruturado com o amplo objetivo de aprimorar o processo de fiscalização no Brasil.
Dedica-se a aprimorar esse processo nas linhas de ações do Sistema CFT/CRTs, seguindo a Lei nº 13.639/2018, destacando a missão de manter a conformidade nas ações de fiscalização, capacitação permanente de cada equipe que atua de modo regional, além das regras de planejamento e controle de cada ação.
Abrange ainda novas regras que visam garantir segurança no atual momento de transformação digital de modo permanente, com a implementação de ação e aprimoramento do manual de fiscalização bem como de todos os procedimentos operacionais.
De todo modo, são iniciativas que ajudam a consolidar todos os trabalhos de aprimoramento do setor junto aos conselhos regionais.
A 2ª Olimpíada Brasileira de Satélites (OBSAT) está com as inscrições abertas para estudantes e professores de instituições de ensino fundamental, médio e técnico profissionalizante, além de aceitar inscrições dos universitários.
A segunda OBSAT abrange a modalidade teórica e prática e aceitará as inscrições até o dia 9 de abril para a modalidade prática, e até o dia 14 de maio para a modalidade teórica.
A OBSAT é um projeto idealizado e criado pelo MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação) e atualmente conta com a organização da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) tendo o apoio de outras instituições como o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), AEB (Agência Espacial Brasileira), Labre (Liga Amadora Brasileira de Rádio Emissão), da EESC (Escola de Engenharia de São Carlos) e da USP (Universidade de São Paulo).
2ª Olimpíada Brasileira de Satélites (OBSAT)
A OBSAT é uma Olimpíada Científica organizada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e com a participação de outras instituições.
O grande foco do evento é servir como importante instrumento para a melhoria do ensino em diferentes níveis no Brasil e tornar a ciência mais acessível para os estudantes brasileiros.
O principal intuito do evento é o de apresentar a grande importância dos satélites no dia a dia das pessoas e como eles fazem a diferença em várias atividades e nas comunicações em geral.
De todo modo, os satélites são importantes para o monitoramento ambiental, manutenção da segurança de fronteiras, serviços de localização e até para ajudar na exploração científica.
O grande objetivo é o de oferecer recursos, orientações e motivar ainda mais os estudantes do Brasil em diferentes níveis de aprendizado e de formação a sentirem interesse pelos profissionais do setor técnico e científico.
É uma olimpíada acadêmica de grande peso que serve como importante contribuição para difusão do conhecimento e de toda a cultura aeroespacial visando mais divulgação sobre os diferentes temas da tecnologia do satélite.
Segundo especialistas, a OBSAT trata-se de uma peculiar oportunidade para a formação de engenheiros e de cientistas de diferentes áreas que possam sentir novo entusiasmo para atuar em áreas de pesquisa e de mercado.
Como participar?
Para participar da 2ª Olimpíada Brasileira de Satélites, seja nas duas modalidades, os estudantes precisam comprovar ter vínculo com a instituição de ensino.
Para a modalidade teórica, o estudante pode se inscrever até o dia 14 de maio para os níveis de Ensino Fundamental, Médio e Técnico. Nessa modalidade, o estudante realiza prova de cunho transversal em tópicos espaciais e satelitais, com base nas habilidades e competências da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Nessa modalidade do BNCC serão aplicadas três fases e depois da consolidação de cada resultado estadual, os melhores alunos classificados em cada estado do país e que não sejam participantes da modalidade prática poderão receber premiação em uma vaga determinada com premiação para estudar em minicurso de Programação de Pequenos Satélites Educacionais a ser realizado durante o evento nacional de Fase 4 da Modalidade Prática.
Considerando a modalidade prática, esta está aceitando as inscrições de alunos que estão cursando o Ensino Fundamental II, Médio ou Técnico e também de alunos do Ensino Superior.
Para a modalidade prática da olimpíada, as equipes precisam estar compostas de dois a quatro alunos tendo um tutor com idade maior de 18 anos.
A modalidade prática é dividida em cinco fases e contempla etapas de treinamento, palestras e processo de construção e lançamento de projeto de satélite.
A primeira edição da olimpíada teve início no ano de 2021 que teve a participação de 352 equipes, para a edição de 2023, é esperada a participação de 1.600 alunos.
Conclusão
É fundamental valorizar esse evento que visa promover a experiência teórica e prática para os nossos estudantes em relação à pesquisa e desenvolvimento de satélites com forte difusão da cultura aeroespacial, lembrando que o evento é gratuito e ofertado para todos os alunos matriculados nas instituições brasileiras de ensino fundamental, médio, técnico ou superior.
A implantação da internet 5G no Brasil também depende da evolução do projeto do SIGA Antenado que mantém a distribuição de banda ku em mais de 430 cidades do Brasil, sendo a maioria dos municípios situados em São Paulo.
O programa que atende cidadãos e famílias atendidos pelo CadÙnico, já está agendando a instalação de kits gratuitos da nova parabólica digital que irá substituir parabólicas antigas no processo da limpeza da faixa 3,5 GHz a ser destinada para o sinal 5G.
O programa SIGA Antenado
Para manter famílias de baixa renda com acesso pleno à antena parabólica atualizada e substituída para a liberação da faixa 3,5 GHz a ser utilizada para uso da internet 5G, o programa está cadastrando todas as residências que receberão o kit.
Os municípios mais atendidos pelo programa estão situados nos estados de São Paulo, Santa Catarina e Paraná e até o mês de fevereiro de 2023 realizou mais de 13.000 instalações de antenas parabólicas nas principais capitais em mais de 50 mil cidades com mais de 500 mil habitantes.
Instalação de filtros
Segundo dados do programa Siga Antenado, o programa já efetuou a instalação de 2.371 filtros em mais de 500 municípios, e até o momento o sistema não sofreu com qualquer tipo de interferência.
O processo de redução de interferência existente para cidades com mais de 200 mil habitantes está 41% completo na terceira fase. A quarta fase está com 40% dos trabalhos completos em municípios com mais de 100 mil habitantes.
Atualmente, o programa tem aplicado a instalação de 354 filtros em 189 municípios que envolvem 1.515 estações.
Substituição das parabólicas
O processo de substituição é importante pois as antenas tradicionais deixarão de funcionar devido ao uso da faixa 3,5 GHz a ser destinada a partir deste ano para a internet móvel 5G.
Pelo fato do sinal do 5G ser transmitido na mesma frequência da parabólica antiga, para não ocorrer chuviscos e perda de qualidade no sinal é importante instalar novas antenas que amplificam o sinal em uma nova faixa para a TV.
Distribuição gratuita
O programa SIGA Antenado abrange distribuição gratuita das antenas e de todo o kit para as pessoas cadastradas nos programas sociais do Governo Federal através do CadÚnico.
Para receber a antena e ter a instalação completa é importante solicitar o kit e agendar a instalação através do site do programa ou do telefone oficial 0800 729 2404.
Na prática, o programa “SIGA Antenado” é o nome fantasia da EAF (Entidade Administradora da Faixa) mantida pelas empresas Claro, TIM e Vivo e criada sob autorização da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para implantar o sinal 5G no Brasil e substituir as antenas parabólicas em um vasto processo de migração de transmissão dos canais abertos via parabólica.
Aceleração do 5G
Com o avanço da substituição das antenas antigas por novas parabólicas, o governo federal e a Anatel aprovaram um novo plano para acelerar ainda mais a instalação do 5G em cidades de menor porte no Brasil.
O esforço é de competência de instituições como Anatel, Governo Federal, empresas de Telecomunicações e emissoras de TV que apoiam e condicionam o processo de implantação da nova tecnologia no Brasil.
Na segunda etapa de implementação do programa o foco é o de acelerar a implantação do 5G com aceleração da instalação da antena em mais de 500 cidades em 36 agrupamentos urbanos, o que ajudará a liberar a faixa 3,5 GHz.
Essa decisão abrange também os municípios que compõem as regiões metropolitanas e capitais de seus respectivos Estados, além do Distrito Federal.
Conclusão
Portanto, a realização da migração do sinal nessas cidades ajudará na antecipação do processo de liberação da faixa 3,5 GHz em todas as cidades planejadas e listadas, incluindo os esforços para a redução de interferências nas principais estações receptoras do Serviço Fixo por Satélite.
A partir do momento que novas antenas são instaladas mais espaço é liberado nessa faixa e amplia ainda mais o preparo das cidades para receber o sinal 5G.
Como citado neste artigo, para receber o kit gratuito do programa SIGA Antenado é importante que o cidadão esteja cadastrado no Cadastro Único (CadÚnico) e faça a solicitação da nova antena.
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