A criação de centros de tecnologia é uma iniciativa do MCTI (Ministério de Ciência Tecnologia e Inovação), que já anunciou a seleção de três Instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação (ICTs) para receber os novos investimentos de R$ 178 milhões para o desenvolvimento de tecnologias.
A criação dos novos centros é de suma importância para o desenvolvimento tecnológico e de criação de novas tecnologias no Brasil. Um dos principais objetivos é o de aprimorar a qualidade de vida dos brasileiros e fomentar a inovação.
Criação de centros de tecnologia
A criação dessas estruturas gerará dois importantes impactos como podemos analisar a seguir:
1) Os setores específicos que se beneficiaram desses centros de tecnologia são áreas estratégicas para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil, como saúde, agronegócio, indústria, energia renovável, entre outros. Esses centros têm o potencial de impulsionar a economia e a criação de empregos de diversas maneiras.
Por exemplo, no setor de saúde, o desenvolvimento de tecnologias avançadas poderia melhorar o diagnóstico e tratamento de doenças, aumentando a eficiência dos serviços de saúde e potencialmente reduzindo custos.
No agronegócio, por exemplo, a implementação de tecnologias inovadoras poderia aumentar a produtividade e sustentabilidade do setor, ao mesmo tempo em que impulsiona a exportação de produtos agrícolas de alta qualidade.
Na indústria, a adoção de tecnologias como a Indústria 4.0 e automação avançada poderia melhorar a eficiência dos processos produtivos, aumentando a competitividade das empresas brasileiras nos mercados globais.
E no setor de energia renovável, o desenvolvimento de tecnologias limpas e sustentáveis poderia impulsionar a transição para uma matriz energética mais sustentável, criando oportunidades de emprego no setor.
2) Os centros de tecnologia no Brasil têm o potencial de posicionar o país no mapa global de inovação, colocando-o na vanguarda de diversas áreas de pesquisa e desenvolvimento.
Através desses centros, o Brasil poderia contribuir significativamente para o avanço de áreas como inteligência artificial, Internet das Coisas (IoT), biotecnologia, energias limpas e robótica. Essas são áreas de destaque no cenário global e têm o potencial de revolucionar a maneira como vivemos e trabalhamos.
Ao se tornar um protagonista nessas áreas, o Brasil poderia atrair investimentos estrangeiros, colaborar com pesquisadores e instituições de renome internacional e exportar tecnologias inovadoras para outros países.
Essa posição de liderança no campo da inovação tecnológica poderia trazer benefícios para a economia do país, aumentando a competitividade das empresas brasileiras e gerando empregos altamente qualificados.
Tecnologias de fronteira
Os Centros de Competência Embrapii têm como objetivo trabalhar no desenvolvimento de tecnologias emergentes, conhecidas como tecnologias de fronteira.
Essas tecnologias abrangem uma ampla gama de áreas, como o carregamento rápido de veículos elétricos, a integração de fontes de energia renovável em redes inteligentes, o monitoramento de cidades inteligentes e conectadas, o armazenamento de energia em larga escala de forma distribuída, soluções para processamento de dados impulsionado por tecnologias como 5G e IoT, métodos para aprimorar a qualidade e produtividade no processo de engenharia de software utilizando abordagens inteligentes, entre outros.
O objetivo por trás dessas iniciativas é ampliar as oportunidades para a indústria brasileira, permitindo a criação de novas funcionalidades que ultrapassem as fronteiras tradicionais dos produtos e serviços.
Com os conhecimentos gerados nos Centros de Competência Embrapii, busca-se aproximar o conhecimento científico das demandas do setor produtivo, tornando a indústria brasileira mais inovadora e competitiva.
Conclusão
Portanto a abertura de novos centros de tecnologia é crucial para o desenvolvimento tecnológico e para o desenvolvimento do país. Visa também implementar novas ações para melhorar a qualidade de vida dos brasileiros e gerar ambientes favoráveis para a inovação tecnológica.
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) anunciou a criação de mais quatro Centros de Pesquisa Aplicada (CPAs) dedicados ao desenvolvimento de inteligência artificial no Brasil. Os novos CPAs se juntam a outros seis centros já anunciados em 2021, totalizando dez instituições apoiadas.
A iniciativa é realizada por meio de parceria entre MCTI, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). Os centros terão duração de 5 anos, podendo ser renovados por mais 5 anos conforme resultados.
Centros de Pesquisa Aplicada (CPA)
Os quatro novos CPAs selecionados por edital irão atuar em áreas como educação, segurança cibernética, energia renovável e indústria inteligente. Eles estão sediados em importantes instituições acadêmicas do país como Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade de São Paulo (USP).
O financiamento virá de recursos arrecadados com o registro de domínios “.br” administrados pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br). Cada CPA poderá receber até R$ 1 milhão anuais da FAPESP e R$ 1 milhão de empresas parceiras.
Evolução do projeto
A criação desses centros de pesquisa em inteligência artificial trará importantes benefícios para o Brasil:
- Permite o desenvolvimento de pesquisas de ponta em IA, colocando o país em melhor posição nessa tecnologia estratégica que impacta diversas áreas;
- Possibilita avanços em aplicações de IA que atendam necessidades específicas do Brasil, gerando inovação com impacto social;
- Forma novos cientistas e profissionais altamente qualificados em uma tecnologia-chave para o futuro;
- Fortalece o ecossistema de inovação em IA, conectando universidades, empresas e governo;
- Produz conhecimento e tecnologia nacional, reduzindo dependência externa;
- Incrementa a competitividade brasileira em setores que serão transformados pela IA como saúde, indústria, agronegócio etc;
- Tem potencial para melhorar serviços públicos com o uso de IA em áreas como educação, segurança, administração;
- Posiciona o Brasil na vanguarda da pesquisa em uma tecnologia que já está reformulando a economia global.
Novas fronteiras de pesquisa
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) do Brasil está dando um passo gigante rumo ao futuro ao anunciar a abertura de mais quatro Centros de Pesquisa Aplicada (CPA) dedicados à Inteligência Artificial. Isso é importante porque amplia nossas fronteiras de pesquisa, abrindo novas possibilidades para a inovação tecnológica e torna o Brasil um polo mais forte e competitivo nesta área.
Além disso, com esses novos centros, veremos uma ênfase maior na formação de recursos humanos especializados em IA. Dessa forma, conseguimos preparar uma nova geração de profissionais para os desafios e oportunidades que a IA apresenta. Essa medida, portanto, não apenas ajuda a resolver problemas com IA, mas também cria um ecossistema mais forte para o desenvolvimento e aplicação dessa tecnologia no país.
Desenvolvimento tecnológico
A iniciativa de abrir mais Centros de Pesquisa Aplicada em Inteligência Artificial é de extrema importância. Primeiramente, ela coloca o Brasil em destaque no cenário global da pesquisa em IA, tornando o país mais competitivo e atraindo investimentos e parcerias internacionais. Isso impulsiona o desenvolvimento tecnológico e coloca o Brasil na vanguarda da inovação nesse campo.
Além disso, a abertura desses centros é fundamental para impulsionar a formação de profissionais qualificados na área de IA. A IA é uma tecnologia em rápida evolução, que demanda conhecimentos específicos e atualizados.
Ao investir na formação de especialistas, o país se prepara para suprir a demanda crescente por profissionais capacitados nesse setor, contribuindo para o desenvolvimento econômico e impulsionando a criação de empregos qualificados.
Outro ponto importante é que a IA tem o potencial de solucionar problemas complexos e trazer benefícios significativos para a sociedade, em diversas áreas, como saúde, segurança, transporte, educação, entre outras.
Com os Centros de Pesquisa Aplicada em IA, o Brasil poderá desenvolver soluções inovadoras para enfrentar grandes desafios, melhorar a qualidade de vida das pessoas e impulsionar o desenvolvimento sustentável.
Em resumo, essa iniciativa é importante pois posiciona o Brasil como um polo de referência na pesquisa e inovação em IA, contribui para a formação de profissionais qualificados e amplia as possibilidades de soluções inovadoras para os desafios enfrentados pela sociedade.
Conclusão
Portanto, a iniciativa de criar Centros de Pesquisa Aplicada (CPA) busca fomentar pesquisas e formação de recursos humanos em IA no Brasil, catalisando o desenvolvimento de soluções inovadoras que empreguem essa tecnologia estratégica para resolver desafios em áreas como educação, segurança, energia e indústria.
Ao investir nessa frente estratégica, o país se coloca em melhor posição para liderar e se beneficiar da Quarta Revolução Industrial baseada em dados e inteligência artificial.
Em relação às redes 5G standalone, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou que a partir de 28 de agosto de 2023, operadoras de telefonia poderão solicitar o licenciamento e ativação de estações 5G na faixa de 3,5GHz em mais 100 municípios brasileiros.
A decisão foi tomada em reunião do Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3.625 a 3.700 MHz (GAISPI).
Com a liberação, o total de cidades com a faixa de 3,5GHz disponível para redes standalone 5G chegará a 1.812 em todo o país. O trabalho de liberação antecipada dessa faixa por parte da Entidade Administradora da Faixa de 3,5 GHz (EAF) seguirá ocorrendo nos próximos meses.
Redes 5G standalone
O GAISPI disponibiliza painel de dados atualizado com os municípios já liberados e o cronograma de liberações futuras. Porém, a disponibilização da faixa não implica instalação imediata de 5G nessas localidades, dependendo do planejamento de cada operadora.
A decisão está alinhada ao Edital do 5G e abrange cidades onde a EAF concluiu a migração do sinal de TV aberta da banda C satelital para a banda Ku e instalou filtros para mitigar interferências em sistemas de satélite.
Moradores que recebem sinal de TV via parabólica devem adaptar os equipamentos. Os cadastrados no CadÚnico podem solicitar kit gratuito à EAF para essa finalidade. Mais informações estão disponíveis no site da Siga Antenado, nome fantasia da EAF.
Painéis da Anatel também apresentam os municípios com 5G ativo, quantidade de estações licenciadas, aparelhos homologados e demais dados sobre a tecnologia no Brasil.
Expansão do sinal
A expansão do 5G para mais 100 municípios brasileiros é uma medida muito positiva e tem grande importância para o desenvolvimento do país, por alguns motivos:
- Permite que mais regiões, para além dos grandes centros, tenham acesso às melhorias proporcionadas pela tecnologia 5G, como maior velocidade e estabilidade de conexões, menor latência, maior capacidade para conectar dispositivos simultaneamente, entre outros benefícios.
- Possibilita que mais cidades, empresas e cidadãos possam usufruir de novas aplicações intensivas em conectividade, como carros autônomos, telemedicina,cidades inteligentes, indústria 4.0 etc.
- Ajuda a impulsionar a economia e a inovação em mais localidades do país, gerando oportunidades de negócios, serviços e empregos que dependem do 5G.
- Contribui para reduzir a disparidade tecnológica entre as diferentes regiões do Brasil.
- Incentiva as operadoras a acelerarem seus investimentos na implantação da infraestrutura necessária para o 5G.
- Aproxima o Brasil de uma cobertura 5G mais abrangente, que beneficie toda a população e não apenas os grandes centros.
Esforços da Anatel
Até 2021 a Anatel realizou um trabalho importante para viabilizar a implementação do 5G no Brasil, porém o processo poderia ter sido mais ágil e efetivo:
- Positivamente, a Anatel conduziu o leilão do 5G, que arrecadou R$ 47 bilhões em nov/2021. Isso garantiu frequências para as operadoras iniciarem a instalação da infraestrutura.
- Também houve esforços na liberação de faixas como a de 3,5 GHz e na criação de grupos para tratar questões como interferências e roaming.
- Porém, o leilão foi adiado algumas vezes, sendo programado inicialmente para 2020. O processo como um todo poderia ter começado antes.
- Além disso, o cronograma original era ambicioso demais e não foi cumprido. As operadoras demoraram para lançar as primeiras ofertas 5G.
- Falhou a fiscalização quanto às obrigações de cobertura das operadoras. Metas importantes como levar 5G a todas as capitais até jul/2022 não foram atingidas.
- A Anatel foi lenta em aprovar mais aparelhos compatíveis com o 5G e liberar faixas em mais cidades.
- Faltou uma campanha de comunicação mais efetiva para informar a população sobre o 5G.
Conclusão
Portanto, a decisão da Anatel demonstra compromisso em massificar o acesso a essa tecnologia disruptiva, trazendo desenvolvimento econômico e social para um número cada vez maior de municípios brasileiros.
Apesar dos esforços, a atuação da agência poderia ter sido mais ágil e rigorosa até 2021 para entregar o 5G na velocidade esperada e com maior capilaridade desde o início. Ainda há muito a ser feito para massificar a tecnologia no Brasil.
Recentemente, associações representantes de TVs comunitárias e universitárias iniciaram uma mobilização para que provedores de IPTV (Internet Protocol Television) sejam obrigados a transmitir canais públicos em suas plataformas. Dessa forma, os canais comunitários em serviços de IPTVs.
O objetivo é reproduzir o modelo adotado na TV por assinatura via cabo, a qual deve disponibilizar canais públicos por força da Lei 12.485/2011, também conhecida como Lei do Serviço de Acesso Condicionado (SeAC).
Canais comunitários em serviços de IPTVs
A Lei do SeAC determina que operadoras de TV por assinatura reservem canais para veiculação de conteúdo dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, nos âmbitos federal, estadual e municipal. Além disso, obriga a alocação de um canal comunitário para entidades sem fins lucrativos e um canal universitário voltado a instituições de ensino superior da região de cobertura.
Contudo, a Lei do SeAC não abrange serviços de streaming de vídeo ao vivo, como as IPTVs, que são classificados pela Anatel como Serviço de Valor Adicionado (SVA) e não possuem regulamentação própria. Assim, muitos canais públicos e comunitários ficam de fora das plataformas de IPTV.
Evolução da Lei
Diante desse cenário, associações argumentam que a Lei do SeAC poderia ser aplicada por analogia aos serviços de IPTV, para garantir espaço a canais educativos, comunitários e públicos nessas plataformas. Existem projetos de lei em tramitação visando resolução, mas ainda não houve avanços. Portanto, a inclusão de canais públicos segue como um desafio no ambiente de streaming de vídeo ao vivo no Brasil.
Os canais comunitários
De acordo com a Associação Brasileira de Canais Comunitários (ABCCOM), existem atualmente 150 TVs comunitárias em operação no Brasil. A principal forma de distribuição desses canais ocorre por meio da TV por assinatura via cabo. No entanto, com o surgimento dos Serviços de Valor Adicionado (SVAs) de streaming, como IPTVs, as TVs comunitárias foram perdendo espaço.
Isso porque as plataformas de streaming dão preferência a canais comerciais em suas grades de programação. Sem acesso ao público, as TVs comunitárias acabam fechando, já que diminui o interesse de empresas apoiarem financeiramente esses canais.
Cenário semelhante ocorre com os 190 canais universitários existentes no país, segundo a Associação Brasileira de Televisão Universitária (ABTU). A entidade alerta que 66 TVs universitárias dependem exclusivamente da transmissão via TV a cabo.
Diante disso, as associações reivindicam que a Lei 12.485/2011, que obriga TVs por assinatura a veicularem canais públicos, também seja aplicada aos serviços de streaming. O objetivo é garantir a presença de canais educativos e comunitários nessas novas plataformas, em condições de igualdade com canais comerciais.
Um exemplo citado é o da Claro, cujo serviço de TV por assinatura convencional segue a lei de canais públicos, porém o streaming Claro tv+ não inclui tais canais em sua programação. As entidades buscam reverter esse cenário, para que canais locais e comunitários também estejam presentes nos serviços de IPTV.
Mais apoio do streaming
Atualmente, as TVs por streaming, também conhecidas como OTTs (Over-the-Top Television), não precisam seguir a Lei 12.485/2011 por se enquadrarem como Serviços de Valor Adicionado (SVAs) e não como Serviço de Acesso Condicionado (SeAC). Dessa forma, as plataformas de IPTV não são obrigadas por lei a incluir canais públicos e comunitários em sua programação, diferentemente da TV por assinatura tradicional.
Contudo, a Associação Brasileira de Over the Top (Abott’s), que representa provedores de streaming de vídeo, manifestou apoio às reivindicações de entidades como a Associação Brasileira de Canais Comunitários (ABCCOM).
Em nota pública, a Abott’s defendeu a inclusão de canais comunitários nas plataformas de IPTV, considerando o artigo 9o do Marco Civil da Internet, que prevê isonomia de tratamento e proíbe discriminação no tráfego de dados na rede.
Conclusão
Portanto, em relação aos canais comunitários em serviços de IPTV, mesmo sem obrigação legal, algumas associações do setor de streaming reconhecem a importância de também incorporar canais públicos e locais nesses novos serviços.
A expectativa das entidades representantes de TVs comunitárias e universitárias é que essa pressão leve a uma regulamentação que garanta espaço para seus canais nas OTTs.
A operadora de telefonia móvel TIM anunciou recentemente a ativação de sua rede 5G em 137 municípios brasileiros distribuídos em 10 estados. Essa expansão da cobertura 5G da TIM abrange 35 novas cidades localizadas em Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
Com mais de 6 mil antenas 5G instaladas, o que corresponde a aproximadamente metade de toda infraestrutura licenciada para essa tecnologia no país, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a TIM amplia a cobertura 5G para cidades que totalizam um terço da população urbana brasileira.
Dentre os novos municípios com 5G da TIM constam importantes destinos turísticos litorâneos como Maragogi (AL), Jijoca de Jericoacoara (CE), Porto Seguro (BA), região dos Lagos e da Costa Verde no Rio de Janeiro, além das cidades praianas paulistas de Caraguatatuba, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Santos e Ubatuba.
A ativação expande significativamente a disponibilidade da mais recente geração de telefonia móvel 5G em localidades estratégicas do país, permitindo que um número expressivo de usuários e empresas possam usufruir das melhorias proporcionadas por essa tecnologia.
Cobertura 5G da TIM
A TIM ativou sua rede 5G em importantes centros populacionais e econômicos do país, como Feira de Santana (BA), Anápolis (GO), Uberaba (MG), Cascavel (PR) e Alvorada (RS). No estado de São Paulo, as novas cidades com cobertura 5G incluem São José do Rio Preto, Mogi das Cruzes e Jundiaí.
Para acessar a rede 5G da operadora não é necessário fazer nenhuma adesão ou troca de chip – basta que o usuário possua um aparelho smartphone compatível com a tecnologia.
Confira a seguir a lista completa das 35 novas cidades que passam a contar com o 5G da TIM:
- Maragogi (AL);
- Feira de Santana (BA);
- Porto Seguro (BA);
- Jijoca de Jericoacoara (CE);
- Anápolis (GO);
- Pirenópolis (GO);
- Rio Quente (GO);
- Ouro Preto (MG);
- Sete Lagoas (MG);
- Uberaba (MG);
- Cascavel (PR);
- Guarapuava (PR);
- Toledo (PR);
- Angra dos Reis (RJ);
- Armação dos Búzios (RJ);
- Itaguaí (RJ);
- Nova Friburgo (RJ);
- Paraty (RJ);
- Alvorada (RS);
- Itapema (SC);
- Americana (SP);
- Araraquara (SP);
- Atibaia (SP);
- Botucatu (SP);
- Caraguatatuba (SP);
- Guarujá (SP);
- Itanhaém (SP);
- Jundiaí (SP);
- Mauá (SP);
- Mogi das Cruzes (SP);
- Mongaguá (SP);
- Santos (SP);
- São José do Rio Preto (SP);
- São Vicente (SP);
- Ubatuba (SP).
O mercado da TIM no Brasil
Segundo dados públicos, a participação de mercado da TIM no setor de telecomunicações móveis no Brasil era a seguinte nos últimos anos:
Internet Móvel:
2020: 26,2% de market share;
2021: 25,8% de market share.
Telefonia Móvel:
2020: 23,5% de market share;
2021: 23,1% de market share.
Portanto, até 2020/2021, a TIM detinha aproximadamente 25% do mercado de internet móvel e 23% do mercado de telefonia móvel no Brasil, ocupando a 3a colocação entre as principais operadoras, atrás da Vivo e Claro.
A empresa vinha perdendo gradualmente participação de mercado para seus concorrentes, mas ainda assim mantinha uma base significativa de clientes de telecomunicações móveis no país nesse período recente.
Conclusão
Em relação à cobertura 5G da TIM no Brasil, a operadora TIM vem ampliando gradativamente a disponibilidade de sua rede 5G pelo território brasileiro. Recentemente, foram ativadas novas antenas em 35 cidades de 10 estados, totalizando 137 municípios atendidos com a tecnologia.
Essa expansão inclui importantes centros urbanos e econômicos, além de destinos turísticos estratégicos. Atualmente, a cobertura 5G da TIM alcança o equivalente a um terço da população urbana do país. Isso foi possível graças a uma extensa infraestrutura, com cerca de 6 mil antenas já instaladas.
Diante do exposto, constata-se que a TIM consolidou uma presença significativa no mercado de telecomunicações 5G no início da implementação dessa tecnologia no Brasil. A operadora vem investindo para prover conectividade de última geração tanto em grandes cidades quanto em municípios de menor porte e regiões turísticas.
Com uma base de mais de 25% dos clientes de internet móvel do país, a TIM possui vantagens competitivas para liderar a adoção do 5G.
No mês de setembro de 2023, o BNDES lançou um programa positivo para financiar a expansão da internet no Brasil. O projeto é referido como “BNDES FUST Direto“, e pretende liberar verbas para provedores instalarem internet em áreas que o governo indicar.
Além deste projeto, teremos ainda o “FUST Finame”, que visa financiar equipamentos de telecomunicações. Porém, os empréstimos estarão liberados para empresas que já tenham cadastro no BNDES e limite de crédito de pelo menos 10 milhões de reais.
A verba poderá ser utilizada em 3 tipos de projeto: FUST Educação, para levar internet para as escolas públicas; FUST Cidades, para conectar cidades; e FUST Rural, para levar internet pro interior e áreas rurais.
BNDES FUST Direto
O BNDES FUST Direto é um programa lançado em setembro de 2023 pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com o objetivo de financiar projetos de expansão de infraestrutura de telecomunicações em áreas prioritárias definidas pelo governo federal.
O programa é voltado para provedores de internet e operadoras de telefonia, com foco em municípios com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e localidades rurais ou remotas.
Os recursos são originários do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST) e somente empresas pré-cadastradas no BNDES com limite de crédito a partir de R$10 milhões poderão acessar o financiamento.
O BNDES FUST Direto prevê três linhas específicas: FUST Educação, para conectar escolas públicas; FUST Cidades, para expansão de redes em municípios; e FUST Rural, para projetos de inclusão digital em áreas rurais e interiores.
Dessa forma, o programa busca acelerar o acesso à internet de qualidade em locais históricos e economicamente marginalizados, com impactos positivos previstos na educação, saúde, serviços públicos e desenvolvimento socioeconômico.
Finame Fust
O Finame Fust é uma linha de financiamento indireta criada pelo BNDES em 2022 para viabilizar a aquisição de equipamentos de telecomunicações, utilizando recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST).
Essa é a primeira vez que os recursos do FUST estão disponíveis para esse tipo de financiamento, visando expandir os serviços de conectividade no país e fortalecer fornecedores locais de tecnologia.
Podem acessar os empréstimos do Finame Fust empresas prestadoras de serviços de telecomunicações, principalmente provedores regionais de pequeno e médio porte. O financiamento é feito por meio de bancos repassadores, com custo de funding equivalente à Taxa Referencial ou Taxa Fixa do BNDES.
O BNDES cobra uma taxa de intermediação de 1,45% ao ano sobre o valor financiado, enquanto os bancos repassadores podem cobrar até 7% ao ano a título de spread bancário.
Dessa forma, o Finame Fust se configura como uma política pública relevante para promover a inclusão digital no país, ao viabilizar o acesso a recursos de longo prazo por provedores locais de internet, especialmente em regiões historicamente desassistidas.
Segundo o BNDES, o Finame poderá ser utilizado para o financiamento de até 100% da compra de equipamentos, entre os quais, fibra óptica. O valor máximo de crédito a ser tomado é de R$ 10 milhões, a ser liberado para cada 12 meses.
Importância das novas iniciativas
Os programas BNDES Fust Direto e Finame Fust são iniciativas extremamente importantes para a economia brasileira, por alguns motivos:
– Promovem inclusão digital e conectividade em áreas rurais, remotas e de baixo IDH, historicamente desassistidas. Isso tem impacto direto no desenvolvimento econômico e social dessas regiões.
– Viabilizam investimentos em infraestrutura de telecomunicações que muitas vezes são inviáveis para a iniciativa privada, devido aos altos custos e baixo retorno financeiro.
– Fortalecem pequenos e médios provedores regionais, aumentando a competitividade e capacidade tecnológica desse setor.
– Auxiliam no cumprimento de metas governamentais para massificação da banda larga no Brasil.
– Geram externalidades positivas em diversos setores, como educação, saúde, agronegócio e serviços, graças à ampliação do acesso à internet de qualidade.
– Fomentam a indústria nacional de equipamentos de telecom, ao financiar suas aquisições.
Conclusão
Portanto, o BNDES FUST Direto é de grande importância para o Brasil ao ampliar a conectividade e desenvolvimento tecnológico em áreas carentes, os programas geram benefícios socioeconômicos estruturais para o país. Sua continuidade e expansão são essenciais para nossa competitividade e redução das desigualdades regionais.