A segurança do trabalho é necessária para os trabalhadores, por isso, a Mercopar 2023 traz novidades de tecnologia para o mercado de segurança, por exemplo, a Plataforma Pix Safety que tem o objetivo de se tornar o marco de inovação em sistemas de monitoramento.
Para conhecer as novidades desse segmento, acompanhe o artigo abaixo e inove o setor de segurança do trabalho da sua empresa!
O que é a Mercopar?
Esta é muito mais do que uma feira de inovação, é um evento cujo foco está na geração de negócios e desenvolvimento de conteúdo para os segmentos como metal mecânico, tecnologia da informação, energia e meio ambiente, borracha, automação industrial, plástico, eletroeletrônico, movimentação e armazenagem.
Nesta feira, foi destacado o potencial de inovação do estado do Rio Grande do Sul, esta feira aconteceu nos dias 17 a 20 de outubro de 2023, apenas no ano anterior a feira reuniu 512 expositores, houve uma geração de R$ 430 milhões em negócios, o que representa um aumento de 77%.
Pix Safety
Para contribuir com a segurança do trabalho e a fiscalização, foi mostrado ao público a Pix Safety, esta é uma plataforma web que promete os seguintes benefícios abaixo:
Informação disponível em tempo real, de forma recorrente;
Funciona 24 horas por dia, sete dias da semana;
Não é necessário fazer a troca de equipamentos.
A promessa é que as câmeras modernas possam: registrar, acessar, editar e organizar imagens, veja agora o que afirma o gerente comercial da Pix Force Tecnologia:
“Apesar desse conhecimento já existir há bastante tempo, somente agora foi possível aliar câmeras, computadores, inteligência de alta capacidade e baixo custo”.
Viabilidade econômica
O lançamento desse produto traz uma excelente viabilidade econômica, veja a fala do gerente da Pix Force:
“Agora, atingimos um patamar que nos permite trabalhar com projeção de escalabilidade comercial”, completa, lembrando que a empresa é uma das poucas no Brasil e no mundo dedicadas a projetos similares.
“A Pix Safety tem o potencial de transformar a maneira como as empresas abordam suas políticas e processos relacionados à segurança no trabalho, proporcionando um ambiente mais seguro e produtivo para os trabalhadores”.
Entenda a inovação da Pix Force
Um dos pontos marcantes da Mercopar é a inovação, com a Pix Force não é diferente, sua plataforma, além dos recursos que citamos acima, também deve disponibilizar Inteligência Artificial (IA) e Visão Computacional, esta plataforma deve autorizar a integração com os sistemas de câmeras das empresas.
Com estes recursos, será possível realizar o processamento de dados por imagem, este sistema confere se os EPIs estão sendo utilizados corretamente, para evitar queda ou explosão, é realizado o monitoramento de chamadas.
O sistema consegue mapear quais são as áreas e atividades da empresa, que necessitam de monitoramento constante, com este controle é possível detectar de modo mais fácil os incidentes, que serão encaminhados para um painel de controle.
Visão expandida sobre a realidade
A plataforma Pix Safety tem a função de melhorar a eficiência e a agilidade, das equipes de segurança do trabalho, confira o que o gerente da Pix Force disse:
“Nossa intenção é fortalecer a atuação dos técnicos desta área, oferecendo todas as soluções e informações necessárias para uma visão expandida da realidade, apoiada em IA. Com isso, contribuímos para a correção dos desvios identificados no dia a dia e para uma atuação mais efetiva na implementação de ações educativas e preventivas”
Para monitorar atividades externas, esta organização está desenvolvendo um aplicativo móvel, que deve funcionar com a tecnologia 5G.
O que faz a Pix Force Tecnologia?
Esta empresa atua com desenvolvimento das seguintes tecnologias: visão computacional, inteligência artificial e machine learning, assim, a empresa tem capacidade de disponibilizar informações para a aquisição e interpretação de imagens e vídeos.
A companhia possui sede em Porto Alegre e conta ainda, com escritórios em São Paulo, Estados Unidos e Finlândia.
Conclusão
Portanto, a Mercopar foi elaborada pelo Sebrae RS e pela Fiergs, já está na 32ª edição, esta é considerada a maior feira de inovação da América Latina, a principal função do evento é promover a geração de negócios para o segmento industrial, na última edição, milhões de reais foram gerados em negócios, promovendo emprego e geração de renda.
O investimento para a Lei do Bem é extremamente expressivo, sendo 30% maior que o ano de 2021, este é o principal instrumento de pesquisa, desenvolvimento e inovação que atende o setor privado, são quase 4000 empresas alcançadas, que puderam ser contempladas com o benefício, abaixo apresentaremos mais informações.
O que é a Lei do Bem?
Trata-se de uma Lei 11.196/05, esta é uma lei de incentivos para as pessoas jurídicas, que participam de programas de pesquisa e desenvolvimento de inovação tecnológica, é importante compreender que a pesquisa e o desenvolvimento de inovação tecnológica são essenciais para a economia de um país.
O Ministério da Ciência,Tecnologia e Inovação (MCTI), conhece e aplica este método para incentivar investimentos, também contribui para a aproximação de empresas e universidades, para melhorar os resultados em P&D.
Os dados divulgados no Formulário de Informações sobre Atividades PD&I, informam que o Brasil está na 13° posição em produção científica e 49° no ranking de inovação.
Qual o valor do investimento?
Para o ano de 2022, o investimento foi de R$ 35,1 bilhões, o que corresponde a um aumento de 29%, entre os anos de 2018 a 2021, está registrado um aumento de 160%, no segmento de desenvolvimento de software, em 2021 o Brasil estava na 10° posição no ranking mundial, com 17,5%.
Enquanto isso, os dados da TIC (Tecnologia da informação e comunicação), estão divididos da seguinte forma:
- Telecomunicações (71.000);
- Hardware (26.300);
- Software (11.070);
- Serviços (489).
Somente entre os anos de 2018 e 2021, houve um aumento significativo de R$ 945 milhões em 2018 para R$ 2,5 bilhões, por outro lado, as empresas beneficiárias tiveram um crescimento de 70%.
Quantas empresas foram beneficiadas?
Conforme uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), até o momento apenas 37% das empresas utilizam a Lei do Bem, no entanto, 67% dos empresários consideram fundamental investir em P&D, esta norma concede incentivos fiscais, que pode reduzir o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
Podem participar todas as empresas que fazem parte do Lucro Real, que estão em dia com a União, para isso, é necessário colocar no Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ, o valor que foi investido em P&D no ano anterior.
Em 2023, o Ministério da Ciência e Tecnologia deve analisar um total de 35 mil processos, assim, para cada R$ 1 que for investido, devem ser destinados para P&D R$46.
Conheça os pré-requisitos para participar
Antes de se inscrever, temos que conferir quais são os requisitos, por exemplo, se a empresa estiver em débito com a União, não pode participar, veja mais alguns requisitos:
- Empresa em regime do Lucro Real;
- Empresa com Lucro Fiscal no período de apuração;
- Empresa com regularidade fiscal (emissão do CND ou CPD EN);
- Empresas que investem em tecnologia, pesquisa e desenvolvimento.
Esta lei deve passar por aperfeiçoamentos, veja o diz o Senador Marcos Pontes (PL-SP), sobre a lei:
“Sem dúvida nenhuma, a Lei do Bem tem se caracterizado como um instrumento muito importante para financiamento do desenvolvimento de tecnologias no Brasil e isso, logicamente, implica também em uma melhoria da capacidade do nosso setor industrial com relação à utilização de novas tecnologias e desenvolvimento.”
Quais as melhorias que a lei deve oferecer?
Através do projeto de lei 2838/2020, algumas mudanças podem ser propostas, por exemplo, não haverá um limite de lucro sobre o valor que está sendo apurado, dessa forma, o incentivo pode ser utilizado nos anos posteriores.
Há uma diminuição na burocracia para as empresas que fazem parceria com Instituto de Ciência e Tecnologia, as empresas, também podem contratar outras empresas com a função de ajudar nas pesquisas, a Lei do bem deve ser liberada para demais empresas de todos os segmentos.
Conclusão
Portanto, a Lei do bem é necessária para ampliar a pesquisa e desenvolvimento em vários setores da nossa economia, não atinge apenas o setor de TI e Telecom, ainda é primordial incentivar a pesquisa para todos os empresários brasileiros.
A Reforma Tributária é extremamente necessária para a economia do Brasil isso atinge também o setor de tecnologia, com esta reforma a alíquota pode ser reduzida, houve uma forte participação das associações do setor de TI no Senado Federal.
Os líderes dessas associações apoiam as empresas de serviços digitais, internet e inovação, há possibilidade de redução de até 60% da alíquota para este segmento.
Como funciona a Reforma Tributária?
No dia 10 de outubro de 2023, aconteceu um café da manhã com parlamentares e associações representativas do setor de TI, para debater o tratamento adequado da atividade com a Reforma Tributária.
Os líderes dessas associações defendem que a alíquota seja reduzida para 60%, conforme podemos encontrar no (art. 9, § 1º) prevista no texto, de modo geral, esta reforma deve simplificar o sistema tributário brasileiro, há também a substituição dos tributos PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS.
Estes impostos devem ser trocados por Operações com Bens e Serviços (IBS), dessa forma é possível promover a competitividade e favorecer a economia local, esta Reforma de modo geral, tem os seguintes objetivos:
- Simplificação: Deve diminuir o número de impostos para unir os tributos com a mesma base de incidência.
- Transparência: Com a Reforma o sistema tributário será mais claro e compreensível, para todos.
- Estímulo à Economia: Se o sistema tributário é simplificado, este torna-se eficiente, assim é possível obter investimentos para o crescimento econômico.
Como esta Reforma pode beneficiar a área de TI?
A Reforma deve beneficiar os setores de serviços digitais, de Internet, de inovação, de tecnologia da informação e de informática e congêneres, também houve a participação de representantes dos segmentos de internet, fintechs, empresas de meios de pagamento e provedores de internet.
Com a aprovação das emendas, segundo o que afirma o diretor da Abranet, Eduardo Parajo, podem proporcionar alguns benefícios para a sociedade e para as empresas, por exemplo: competitividade do mercado, a geração de empregos e a redução de custos, veja agora o que ele diz:
“As empresas do segmento não poderão absorver esse alto custo tributário proposto no texto atual. É fundamental a inclusão do setor de internet e tecnologia na alíquota diferenciada para a manutenção da empregabilidade da atividade e para que o mercado possa oferecer preços justos aos consumidores”.
A Reforma Tributária, no entanto, também deve contribuir para a expansão da inteligência artificial no Brasil.
Quem é a Associação Brasileira de Internet (Abranet)?
A ABRANET foi a associação que organizou este encontro, que contou com a participação de:
- Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes);
- Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro);
- Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom);
- Federação Nacional das Empresas de Informática (Fenainfo);
- Associação Catarinense de Tecnologia (Acate);
- Sindicato de Empresas de Internet do Estado de São Paulo (Seinesp).
O que diz o vice-presidente da Abranet, Jesaias Arruda?
O vice-presidente da Abranet também destacou neste encontro que boa parte da população não possui acesso à internet, houve ainda, um destaque para os custos com este serviço, confira:
“O texto atual da reforma prevê um aumento de 20% no valor que esses consumidores pagam. Precisamos atuar juntos para, pelo menos, manter os números atuais para que as mudanças propostas na reforma tributária não recaiam sobre os consumidores, o elo mais fraco da cadeia”.
Saiba o que diz a Emenda 121
Foi o senador Esperidião Amin (PP/SC) que apresentou uma emenda destinada ao setor de TI, com a Reforma Tributária aprovada, o regime de tributação deve ser diferenciado, com alíquota reduzida em 60%, o texto que foi aprovado pela Câmara dos Deputados, não autoriza a inclusão do maior insumo da TIC que é a sua mão de obra.
Entretanto, pode ter um aumento para o custo do consumidor em torno de 12% a 16%, a Emenda 121 deve alterar o artigo 9º da PEC 45/2019, isso garante que as empresas do setor de serviços digitais, de internet, de inovação, de tecnologia da informação, sejam comparadas com as empresas dos setores: serviços de saúde, educação e transporte coletivo.
Conclusão
Portanto, a Reforma Tributária é extremamente importante para todos os setores, principalmente para o setor de TI que é um dos mais ricos do país, apenas este setor possui 135 mil empresas, seu PIB é de 2,7% do PIB nacional, está na posição de 14º mercado de software e serviços em TI.
À medida que o consumo do Wi-Fi aumenta é necessário que haja o Espectro Dinâmico, afinal, se a quantidade de usuários é maior, será necessário utilizar um gerenciamento, com o objetivo de reforçar a conectividade sem fio em diversas empresas, para continuar aprendendo sobre o tema, acompanhe abaixo.
Entenda o espectro dinâmico
Com o avanço da conectividade sem fio, se faz necessário a utilização de ferramentas para o compartilhamento das frequências, por exemplo, AFC para o WiFi 6E. Assim, o Sistema de Gerenciamento Dinâmico de Espectro deve favorecer as indústrias mais críticas.
Este é um estudo que foi concluído em outubro de 2023, além disso, foi divulgado por Dynamic Spectrum Alliance (DSA) e Wireless Future Project, conforme aumenta a conectividade sem fio, é importante investir em Sistema de Gerenciamento Dinâmico de Espectro.
Com isso, a gestão de espectro deve contar com a ajuda dos sistemas automatizados, a tecnologia de coordenação automatizada de frequência (AFC) pode barrar a interferência na banda de 6GHz.
O que é o relatório “Solving the Spectrum Crunch”?
No português quer dizer “Resolvendo a trituração do espectro”, envolve as soluções de DSMS, que devem auxiliar na expansão de fornecimento de conectividade sem fio, para atender as indústrias e demais atividades econômicas.
Para o WiFi 6E, os sistemas de AFC podem garantir que aplicações de alta frequência sejam utilizadas, principalmente em ambientes como ambientes externos, estádios e outros locais de esportes.
O DSMS também disponibiliza capacidades adicionais, para coletar e analisar dados de uma determinada banda, a otimização de coexistência ajudará a diminuir interferências mútuas.
O que são tecnologias emergentes?
As tecnologias emergentes são aquelas inovações que já estão sendo utilizadas em determinados setores, essas tecnologias trazem impacto para o ambiente e a sociedade, os exemplos mais populares que podemos citar são: a internet das coisas, serviços de banco de dados baseados em nuvem, blockchain e Inteligência Artificial (IA).
Também é considerado tecnologias emergentes, os dados geográficos detalhados, que transmitem informações em tempo real, sobre a ocupação de um espectro.
Veja a opinião do Michael Calabrese, diretor do Wireless Future Project, sobre as tecnologias emergentes:
“A evolução técnica da coordenação de frequência manual para a dinâmica produz benefícios substanciais e demonstráveis para reguladores, partes interessadas da indústria e usuários finais”.
Capacidade do espectro
“A capacidade do espectro é cada vez mais procurada, mas faixas adicionais, incluindo a de 6 GHz, estão emergindo como candidatas para utilização compartilhada através do AFC”.
Comissão Federal de Comunicações (FCC)
Para que o estudo seja concluído, é necessário aguardar as decisões da Comissão Federal de Comunicações (FCC), este é o órgão regulador do setor de telecomunicações dos EUA, este material também afirma que o Brasil está indo pela mesma direção.
Dessa forma, será possível a integralidade da banda 6 GHz, que deve atender todo o território brasileiro.
Certificação de sistemas de AFC
A regulamentação dos sistemas AFC pode iniciar ainda em 2023, esta regulamentação deve começar nos EUA e no Canadá, de acordo com a Maravedis Wireless Infrastructure Analysts. É importante entender que o AFC nada mais é do que uma solução de banco de dados de espectro, que costuma ser utilizado em aplicações de alta potência.
Com o passar dos anos, será necessário regulamentar o espectro dinâmico devido à alta procura, pois deve crescer o número de adoção de banda 6 GHz não licenciado.
O órgão regulador dos EUA, Comissão Federal de Comunicações, aprovou 13 organizações para oferecer serviços AFC, os dispositivos com suporte ao WiFi 6E já alcançaram cerca de 1.095.
Veja o que disse a consultoria Maravedis Wireless Infrastructure Analysts, sobre os sistemas AFC, confira:
“Esperamos que o AFC continue seu impulso em 2023 com muito mais pontos de acesso e dispositivos compatíveis com 6E. A expectativa é de que reguladores em alguns países, como os Estados Unidos e talvez o Canadá, aprovem operadores iniciais de AFC, e os primeiros pontos de acesse de energia sejam lançados no mercado”
No Brasil já estão sendo realizados testes, a empresa Qualcomm juntamente com outras empresas provedoras de internet, fizeram a instalação de uma conexão de WiFi 6E outdoor em São Paulo, há também um projeto-piloto para subsidiar uma consulta pública.
Conclusão
Portanto, a implantação e propagação do espectro dinâmico deve ajudar a melhorar a conexão de internet no Brasil, além disso, conforme a Qualcomm, a tecnologia não deve se misturar com as conexões que já existem atualmente.
A distribuidora Connectoway da chinesa Huawei já se manifestou para fazer o controle da potência de transmissão do Wi-Fi, a Anatel também deve disponibilizar uma licença para Uso Temporário de Espectro (UTE).
A empresa Tá Telecom bateu recorde de lançamento de provedores, em apenas 8 meses conseguiu contabilizar 102. Esta empresa surgiu por conta da tentativa de adquirir o espectro no leilão 5G de 2021, estes provedores possuem alternativas para entrar no mercado móvel.
O que é a Tá Telecom?
Esta é uma empresa virtual, que tem uma parceria com a TIM, além disso, é credenciada da Surf Telecom, esta rede já consegue alcançar o país inteiro, a missão da empresa é oferecer um serviço de qualidade para todos os clientes.
Quem é o CEO da empresa?
Este projeto está sendo supervisionado pelo CEO da Tá Telecom, Rudnei Gerhart, afinal, ele mesmo disse que a MVNO foi a empresa que mais conseguiu clientes nos últimos meses, no leilão foram cerca de 6 ISPs que apostaram na criação de uma operadora virtual, para participar do segmento de celular.
No começo tinha uma expectativa de 70 ISP entrarem para o projeto, no entanto, já são 102, o primeiro ano da operação pretende encerrar com 140 provedores.
O que diz o CEO da empresa sobre o projeto?
Confira agora, o que o CEO da empresa disse a respeito do projeto de modo geral:
“As MVNOs brasileiras, na maioria, buscam clientes no mercado M2M e IoT. Nós acreditamos no nosso potencial de relacionamento com as pessoas, que a melhor característica dos ISPs é a proximidade humana. Do total de adições de assinatura para MVNOs até o momento em 2023, nós capturamos 70% das que eram contratadas por pessoas”.
Quantos clientes a empresa já possui?
Atualmente, a empresa já contém 1,48 milhão de clientes, veja a opinião do CEO da empresa:
“Nós estimamos, com base em cálculo IBGE de que há pelo menos três habitantes por casa, que tem impacto direto de relacionamento com 4,5 milhões de pessoas, que são já clientes de banda larga dos provedores”.
Meta a ser alcançada
A empresa estabeleceu um planejamento para atingir aproximadamente 50 mil chips, seus associados também podem revender, até o momento a empresa já distribuiu 40 mil, o número de assinantes somente em agosto está em torno de 31,5 mil.
O que são as ISP?
Traduzido para o português são Provedores de Serviços de Internet, são empresas que possuem estrutura e capacidade para tornar o acesso à internet mais simples. Com isso, você pode consultar suas redes sociais, jogar, verificar e-mails e, assim por diante.
A internet proporciona oportunidades, também podemos ter diversão, a conectividade apenas se torna possível com as ISPs, pois é uma organização que disponibiliza diversos serviços de acesso à internet. Os serviços mais populares podem ser: hospedagem na web, trânsito de internet, serviços de e-mail, servidores proxy, registros de nomes de domínio.
Tipos de ISP mais comuns
Nos anos 90 eram encontrados 3 modelos, que são: serviços dial-up, DSL fornecidos por empresas telefônicas e banda larga. Hoje já podemos ver diferentes tipos, veja quais são:
Provedores de Internet Dial-Up
É a famosa internet discada, para se conectar você deve discar um número de telefone, apesar de ser seguro e econômico, era muito lento, já que a velocidade máxima de internet é de 56 kbps, conforme o relatório estatístico dos EUA, somente 1,9% da população utiliza esta rede.
Provedores de DSL
Também conhecida como Digital Subscriber Line (DSL), este modelo utiliza a linha telefônica para fazer a conexão, este serviço é oferecido pelas companhias telefônicas mais tradicionais que ainda utilizam fio, dessa forma, o roteador DSL pode se conectar através de um cabo telefônico.
Nos EUA, 57% dos consumidores já estão utilizando banda larga, como DSL e cabo, é importante que a conexão DSL esteja próxima do provedor de serviços, para não prejudicar a velocidade.
Provedores de banda larga por cabo
Esta estrutura é aquela que já consta na TV à cabo, cuja velocidade pode oscilar entre 1 a 100 Mbps, o cabo de banda larga, por sua vez, apresenta uma baixa latência, do mesmo modo, este modelo de provedor permite abrir um site ou assistir um vídeo tranquilamente.
Conclusão
Portanto, a empresa Tá Telecom é uma das mais inovadoras para o segmento de Telecom, através da sua estrutura, a empresa já está alcançando o país todo, graças a uma parceria que possui com a TIM.O segmento de Telecom no Brasil está em constante evolução, para que as empresas sejam competitivas, é necessário se manter atualizado, principalmente com relação às portarias e normativas do segmento.
A precificação dos postes deve incluir alguns fatores, por exemplo, custos de manutenção, inadimplência e fiscalização, determinados pontos ainda estão em divergência, as mudanças no cálculo de preços é uma exigência da Conexis Brasil Digital.
Estas mudanças devem favorecer as empresas de Telecom, além disso, também ajudam o segmento de TI.
Entenda a precificação de postes
A precificação de produtos é extremamente necessária para evitar prejuízos, este procedimento também é útil para o segmento de telecom, já que a Anatel e a Aneel estão definindo o novo regulamento de compartilhamento dos postes de energia elétrica com as operadoras de telecomunicações.
Quais são os pontos sensíveis entre Anatel e Aneel?
É importante ter cuidado, pois o processo pode se tornar inviável, veja o que diz Moisés Moreira, vice-presidente da Anatel no Futurecom 2023:
“O rumo que está sendo colocado é a figura do explorador neutro para tomar conta daquele espaço destinado aos fios de telecom, para que promova o ordenamento, a fiscalização e toda a regularização desse processo. A situação hoje é catastrófica. O problema é tão grave que ou a gente acaba com ele ou ele acabará com as agências”
Abaixo, apresentaremos quais são os pontos de divergências entre os dois órgãos.
Fator de utilização
Devemos utilizar este fator para saber quanto de um ponto fixo pode representar o custo de um poste inteiro, através desse ponto, a metodologia divide custos de CAPEX (construção) e OPEX (manutenção), com o setor elétrico de comunicação.
A Aneel propõe que haja a proporção com espaço que é utilizado para a instalação de equipamentos de Telecom, incluindo uma fração de espaços para a segurança. Conforme os técnicos da Anatel, os equívocos da Aneel são:
“Percebe-se que a fórmula defendida pela ANEEL possui dois importantes equívocos: (i) na aplicação do valor de poste típico; (ii) na divisão igualitária (50%-50%) do espaço comum entre telecomunicações e energia elétrica”.
Para a Anatel, o correto é não ultrapassar de meio a meio, baseia-se na área do poste que cada setor está utilizando, para eles a faixa de segurança sempre deve existir, o cálculo considera a exploração econômica, veja o que diz os técnicos:
“A equação de cálculo correta passaria por ponderar a altura comum pela proporção que cada setor faz da área útil do poste”.
A Aneel precisou rever o modelo, para propor alterações, onde realizou o seguinte cálculo: “preço do ponto de fixação com base na área ocupada por cada setor”.
Opex
Neste debate, os técnicos se reuniram para entender como será realizado o custo com manutenção de postes, nesse sentido, a Aneel sugere que o custo deve ser distribuído de modo linear, para todos os elementos que compõem a planta.
Os técnicos da Anatel compreenderam e cederam este ponto, veja o que eles afirmam:
“premissa simplificadora de algo que não pode ser totalmente mensurável”.
É necessário que haja uma evolução para o cálculo, afinal, as infraestruturas passivas possuem custo menor do que as infraestruturas ativas.
Censo e fiscalização
A metodologia de cálculo do opex pode afetar a precificação de postes, pois atinge os custos dos trabalhos de censo e fiscalização, neste caso, uma revisão do valor deve ser realizada, os pontos precisam ser gerenciados pela exploradora da infraestrutura, ou então, podem ficar fora do cálculo.
Inadimplência
Os custos foram negociados e avaliados pela Superintendência de Competição, neste aspecto a Aneel aponta como as gestoras de postes poderiam agir em caso de inadimplência, é importante que haja regulamentação através de contratos firmados.
No contrato, por sua vez, pode ter uma cláusula que permite a retirada do poste se houver inadimplência, confira o que diz a SCP:
“A instalação de infraestrutura de telecomunicações em poste e o material envolvido configuram-se como maior custo para a prestação de serviços de telecomunicações. Nesse sentido, o incentivo à adimplência poderia ser naturalmente alcançado pelo efetivo cumprimento das condições contratuais, resguardado o contraditório e prazos razoáveis de defesa”
Quais são os documentos que foram liberados para consulta?
Os documentos que o público pode conferir, são os que apresentamos abaixo:
- Informe nº 78/2023/PRRE/SPR (SEI nº 10783735);
- Nota metodológica (preços fixação) (SEI nº 10783946);
- Parecer nº 377/2023/PFE-ANATEL/PGF/AGU (SEI nº 10897296);
- Informe nº 89/2023/PRRE/SPR (SEI nº 10897305);
- Consulta Pública sobre proposta de metodologia para Precificação dos Pontos de Fixação (SEI nº 10783946);
- Minuta de resolução (SEI nº 10897308).
Conclusão
Portanto, com a regulamentação da precificação de postes, as gestoras de postes e os clientes não serão prejudicados com o pagamento da conta de energia, se você necessitar de ajuda, nós da DGM Assessoria atendemos empresas de TI e Telecom.
Estamos sempre acompanhando as mudanças que são propostas pela Anatel e Aneel, assim, conseguimos oferecer serviços atuais e de qualidade para os nossos clientes!
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