O setor de ciência e inovação no Brasil ganha um novo fôlego e apoio institucional. MCTI e Itamaraty enfatizam o papel do Brasil em ciência, tecnologia e inovação. A abertura da Conferência Livre “Internacionalização da Ciência, Tecnologia e Inovação”, realizada no Ministério das Relações Exteriores (MRE), contou com a participação do secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luis Fernandes.

O evento, que faz parte da programação preparatória para a 5ª Conferência Nacional de CT&I, teve como anfitrião o chanceler Mauro Vieira, e contou com a presença de autoridades como Marcia Barbosa, secretária de Políticas e Programas Estratégicos do MCTI, e Laudemar Gonçalves de Aguiar Neto, secretário de Promoção Comercial, Ciência, Tecnologia, Inovação e Cultura do MRE.
Ciência e inovação no Brasil
Durante a conferência, Fernandes ressaltou o histórico de cooperação internacional no Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia, enfatizando sua importância para o setor. Ele expressou confiança de que os debates contribuíram para fortalecer ainda mais essa cooperação.
O secretário destacou também o momento positivo da ciência no país, evidenciado pela retomada da Conferência Nacional após 14 anos e pelo diálogo construtivo visando consolidar a área de CT&I como estratégica para o desenvolvimento nacional. Além disso, enfatizou o papel crucial da cooperação internacional nesse contexto.
Por sua vez, o ministro Mauro Vieira sublinhou os compromissos do Brasil no cenário internacional, especialmente no que diz respeito ao desenvolvimento sustentável e à redução das desigualdades.
Ele ressaltou a importância da abordagem colaborativa e inclusiva, destacando o empenho em parcerias com outros países e organizações internacionais para alcançar os objetivos estabelecidos na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
A 5ª Conferência Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação (5ª CNCTI), agendada para junho, visa mobilizar o sistema nacional de CT&I na construção de uma agenda para o futuro do setor no Brasil, com foco em promover um país justo, sustentável e desenvolvido.
As participações
Ao redor do tema ciência e inovação, além do chanceler Mauro Vieira, que foi o anfitrião do evento, também estiveram presentes na mesa de abertura a secretária de Políticas e Programas Estratégicos do MCTI, Marcia Barbosa, e o secretário de Promoção Comercial, Ciência, Tecnologia, Inovação e Cultura do MRE, Laudemar Gonçalves de Aguiar Neto.
Fernandes, convidado a proferir a palestra inaugural do encontro, apresentou um histórico do Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia, destacando a cooperação internacional como um dos pilares do setor. Ele expressou confiança de que os debates contribuiriam para intensificar ainda mais essa cooperação.
Para o secretário-executivo, a realização da Conferência Nacional após um hiato de 14 anos sinaliza um momento positivo para a ciência no país.
Ele ressaltou o papel da cooperação internacional no sistema nacional de CT&I, afirmando que o objetivo é que essa cooperação acompanhe as transformações globais e esteja alinhada com a política externa do Brasil.
Por sua vez, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, destacou os compromissos do Brasil no cenário internacional, especialmente no que diz respeito ao desenvolvimento sustentável e à redução das desigualdades.
Ele enfatizou a importância da abordagem colaborativa e inclusiva, manifestando o empenho em parcerias com outros países e organizações internacionais para alcançar os objetivos estabelecidos na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
A importância da conferência
A 5ª Conferência Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação (5ª CNCTI), agendada para os dias 4, 5 e 6 de junho, tem como desafio mobilizar todo o sistema nacional de CT&I para a construção coletiva de uma agenda para o futuro do setor no país.
O tema da Conferência é “Ciência, Tecnologia e Inovação para um Brasil Justo, Sustentável e Desenvolvido”. Seu objetivo é analisar os programas, planos e resultados da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI) 2016-2023, para propor recomendações para a elaboração da ENCTI 2024-2030.
Ciência e tecnologia no Brasil
Um dos maiores desafios enfrentados pelo Brasil no campo da ciência, tecnologia e inovação é a formulação e implementação de uma política de longo prazo que estimule o desenvolvimento científico e tecnológico em prol da melhoria da qualidade de vida da população brasileira.
Essa política teria, no campo da ciência e inovação, um impacto tangível na elevação das condições de vida da sociedade, mostrando que investir em ciência, tecnologia e inovação possui um potencial significativo para impulsionar o desenvolvimento e a integração social.
Ao eleger a ciência, tecnologia e inovação como uma escolha estratégica para o progresso do país, torna-se necessário priorizar investimentos nesse setor, visando recuperar o tempo perdido e avançar de forma rápida na geração e disseminação de conhecimento e inovação, especialmente no que se refere à sua aplicação na produção.
Isso também implica em defender a importância da ciência, tecnologia e inovação como elementos integradores das demais políticas de desenvolvimento do Estado.
No âmbito da gestão em ciência, tecnologia e inovação, o Brasil possui um sistema bem estruturado, composto por um órgão central coordenador e agências de fomento responsáveis pela definição e implementação de políticas nessa área. Esse modelo também se observa nos sistemas estaduais de gestão de políticas de desenvolvimento locais em ciência, tecnologia e inovação, levando em consideração as peculiaridades regionais.
Conclusão
Portanto, o conhecimento científico e tecnológico produzido no Brasil ainda não é suficiente para gerar mudanças significativas nas desigualdades sociais presentes em algumas regiões.

Em relação à ciência e inovação, isso se deve a uma série de questões complexas, como as dimensões do país, as dificuldades na estrutura de gestão, a necessidade de políticas nacionais adaptadas às diversas realidades regionais, o ensino superficial de ciências nas escolas, os investimentos insuficientes em estudos e pesquisas, a necessidade de melhorar o acesso ao conhecimento científico e aprimorar a participação das mulheres na ciência.
Apesar desses desafios, o país possui uma capacidade material e intelectual instalada para promover avanços nas políticas científicas e ambientais nacionais, além de contar com uma sociedade civil engajada e um setor empresarial robusto.