Desmistificando o mercado de telecomunicações, sabemos que se trata de um mercado bastante complexo que oferece muitas oportunidades e demandas para as empresas do setor.
Por outro lado, é um setor que passa por um processo de atualização tecnológica constante e pode ter excesso de informações que podem sobrecarregar o processo de instalação de infraestrutura e de oferta de serviços a curto e a médio prazo por parte das empresas.
O cliente, por sua vez, pode se sentir confuso perante o excesso de informações e perante as condições de aquisição de diferentes tipos de serviços.
Desmistificando o mercado de telecomunicações
Nos tempos atuais, a considerar o excesso de informação, com a constante alteração das ofertas de produtos e de serviços, as empresas tendem a fazer investimentos pesados para se manterem atualizadas no mercado, mas, ao mesmo tempo, o cliente final pode ficar confuso com tanta oferta e atualização de equipamentos e de serviços.
O grande objetivo deve, nos próximos anos, o de simplificar as informações e o detalhamento de produtos e serviços desse mercado por parte do planejamento de produtos e da qualidade das operadoras.
O que é telecomunicação?
É referente a um conjunto de sistemas que utilizam a troca de dados e de informações através de sistemas eletrônicos e remotos.
Todas as informações trocadas podem ser referentes a dados, voz e vídeos de diferentes tipos e formatos.
Dessa forma, as empresas que atuam nesse setor são empresas que desenvolvem e detém sistemas que permitem a comunicação entre pessoas, empresas e instituições com o uso de telefone, celular, sinal de internet, além de SMS e streaming.
Sendo assim, a principal ideia é oferecer transmitir informações e dados que não se limitam somente ao rádio e a televisão. Lembrando que vários sistemas de telecomunicação podem utilizar a fibra óptica, o sinal de rádio e os satélites.
Nos tempos atuais, o setor das teles está mais apegado à transmissão de dados acima somente das linhas telefônicas.
Iniciativas positivas
Para conseguir reduzir esses problemas, empresas que atuam no setor, operadoras de dados e órgãos de regulação precisam sempre identificar qualquer tipo de dado, risco e sobrecarga que possa prejudicar o cliente.
As empresas que atuam nesse mercado podem e devem verificar quais riscos devem ser identificados e superados e compreender suas reais causas.
As empresas e os órgãos devem modelar painéis de ação e planejamentos inovadores para simplificar e baratear o processo de compra, aquisição e preço de produtos e serviços.
Todas as informações prestadas pelas empresas devem ser simplificadas para o cliente corporativo (B2B) e para o cliente final pessoa física (B2C).
Mudança de planos
É primordial, que as empresas e operadoras que vendem serviços de dados e de telefonia para o cliente final simplifique a criação e disponibilização do plano e respeite a regulamentação brasileira e as normas da Anatel.
Novos avanços
A partir de 2022, começou a ser implementado o uso de inteligência artificial para analisar o número e os tipos de reclamações registradas pela Anatel contra as prestadoras de serviços de telecomunicações, e que esse tipo de sistema inteligente e integrado deverá ser aprofundado nos próximos anos.
O mercado de telecomunicações
Desmistificando o mercado de telecomunicações, podemos ainda considerar os desafios inerentes à instalação do sinal 5G, prevendo que essa tecnologia nova poderá gerar mais empregos, assinaturas de novos planos e ampliar o uso do sinal mobile em diferentes perfis de instalação pública, privada e de uso pessoal.
Conclusão
Portanto, desmitificando o mercado de telecomunicação no Brasil, é importante compreender esse mercado e suas demandas.
Entre os anos de 2020 e 2021, os serviços de banda larga fixa e telefonia móvel cresceram 12% e 6%, sendo um importante impacto no período da pandemia.
É importante existir investimentos em novas tecnologias, informação e na qualidade a ser entregue para o cliente final.
Afirmamos que esse mercado é de grande valia para as empresas, instituições públicas e para os clientes em geral.
Em relação às normas de bloqueadores, a Anatel abriu recentemente uma nova consulta pública para avaliar a proposta de atualização dos requisitos técnicos para avaliação da conformidade e homologação dos BSRs (Bloqueadores de Sinais de Radiocomunicações).
O prazo de realização da consulta pública é de 70 dias e os dados serão liberados publicamente pela Anatel.
Sabemos que a utilização dos BSRs (Bloqueadores de Sinais de Radiocomunicações) se tratava de uma regulamentação cuja demanda era bastante antiga, mas devemos ressaltar que a regulamentação mais recente desse setor dependia de aprovação realizada em 11 de setembro de 2002.
Normas de bloqueadores
Atualmente, há de se considerar os novos modelos e métodos de bloqueadores que abrangem equipamentos móveis e portáteis do tipo rifle de disparo manual, estes usados para interceptar drones.
Inicialmente, a norma já previa o uso de BSRs para bloquear sinais em penitenciárias e seguiam as resoluções e normas aprovadas em 2002, revistas em anos sequentes e através do Ato nº 954, de 08 de fevereiro de 2018, cuja resolução focava somente para a conformidade desses equipamentos dedicados para uso em localidade fixa.
Surgimento de novos bloqueadores
A necessidade de redigir e lançar novas normas de bloqueadores é justificada pelo avanço tecnológico das telecomunicações e de seus equipamentos.
A Anatel passou a ser exigida a regulamentar a utilização de novos equipamentos de bloqueadores para operar em diferentes ambientes além das penitenciárias.
A partir da nova proposta, as novas normas devem considerar vários requisitos técnicos para avaliar de fato a conformidade e o processo de homologação de cada produto usado para o bloqueio de sinais em diferentes locais sobre transmissão de equipamentos móveis e portáteis.
A nova tecnologia
Em uma visão mais atualizada, as normas de bloqueadores a serem renovadas e criadas devem considerar as novas tecnologias que abrangem equipamentos móveis e portáteis do tipo rifle de disparo manual.
Todas as características de utilização de BSRs portáteis e móveis podem gerar impactos em diferentes requisitos que abrangem as condições de uso, altura, ambiente e tipo de utilização.
É importante verificar se o equipamento pode ser exposto a condições extremas dependendo do ambiente.
O que é BSR?
A utilização do BSR (Bloqueadores de Sinais de Radiocomunicações) é referente a um equipamento capaz de detectar sinais e bloqueá-los para impedir a sua distribuição e seu uso de forma errônea em ambientes fixos ou abrangentes.
Esses equipamentos eram regulamentados pela Anatel através da Norma de Uso do Bloqueador de Sinais de Radiocomunicações, aprovada pela Resolução nº 308, de 11 de setembro de 2002. Essa norma teve validade até fevereiro de 2023.
Desde o ano de 2002, a norma previa o uso de bloqueadores de sinais somente em estabelecimentos penitenciários sem apontar a possibilidade de novos locais como indústrias, escolas, centros de tecnologias e dentre outros que se façam necessário para evitar conflitos ou roubo de sinal.
A importância da consulta pública
Dentre as principais decisões da Anatel, a realização de normas de bloqueadores depende também de consulta pública que é de grande valia para geração de regulamentos criados, elaborados e aprovados pela Anatel.
De forma abrangente, todas as propostas de regulamentos, normas e decisões são submetidos à consulta pública com prazos e sistemas de registros, bem como qualquer tipo de documento ou matéria de suma importância.
Portanto, qualquer cidadão pode participar das consultas públicas, em média em prazos de quarenta e cinco dias, podendo ser inferior a isso em caso excepcional de urgência e relevância conforme a Lei nº 13.848, de 25 de junho de 2019.
Na consulta, o prazo mínimo sempre será de 10 dias seguindo as ordens do Regimento Interno da Anatel.
Conclusão
Avaliando os avanços dessa temática, podemos concluir que a consulta pública para o desenvolvimento das normas de bloqueadores é de grande importância para o Brasil e para a utilização dessa tecnologia.
A considerar os avanços tecnológicos, seja por parte de sistemas mais avançados de bloqueios e de inserção de equipamentos que utilizam drones, a aprovação de novas normas se faz necessária.
O Brasil receberá redes privadas a serem instaladas pela China Mobile International e NLT Telecom, a empresa chinesa também conhecida como CMI trabalhará em parceria com uma das maiores empresas de redes tecnológicas do mundo e especializada em serviços dedicados para a IoT (Internet das Coisas).
É uma importante parceria de implantação de redes privadas tendo como foco o mercado de provedores de serviços de internet ou ISPs.
China Mobile e NLT Telecom
Essa união de capacidades técnicas e de investimentos permitirão uma boa implantação de rede corporativa mais abrangente, com amplo destaque para as conexões de IoT dedicadas à área privada.
É uma parceria que abrangerá as principais redes privadas desde a implantação, incluindo os processos de regulação, softwares, equipamentos e operação em redes.
De todo modo, considerando o conjunto de esforços impelidos pelo projeto, os ISPs terão maior condição de focar nas necessidades de seus clientes.
Melhores serviços
As duas empresas anunciaram que todos os serviços a serem ofertados conterão provedores mais rápidos e mais inteligentes como forma de acelerar o segmento das tecnologias de IoT com adição de novas linhas de negócio na área digital e de mercado abrangente.
Objetivos
Dentre os principais objetivos desta parceria podemos destacar a contribuição para a instauração de provedores de internet que sejam capazes de atender a demanda por serviços renovados que exigirão o pleno desenvolvimento tecnológico para a informação e criação de atendimento aos fluxos de dados.
Dessa forma, todas as redes privadas existentes serão implantadas em diversas configurações, considerando o processo de aplicação e o perfil de cada rede e cliente.
Na prática, as empresas poderão informar que já estão integradas ao provedor CNX Telecomunicação ou com outra rede privada dedicada.
No dia a dia, a rede celular poderá ser utilizada para cobrir uma determinada área de 30 mil hectares, com a plena capacidade de conectar dispositivos móveis de alto consumo em tratores e máquinas. E atender melhor o agronegócio, por exemplo.
Benefícios para o Brasil
A CMI ou China Mobile International e NLT Telecom, possuem o prazo de amadurecer as instalações até o ano de 2024. A NLT Telecom é uma empresa brasileira com atuação global, sendo uma das mais importantes no mundo para a implantação de soluções de IoT.
A parceria entre as empresas foca inicialmente o mercado de ISPs, com o intuito de oferecer provedores de acesso com melhores condições de atender às novas demandas de mercado da Internet das Coisas.
É uma parceria que já nasceu gigante e que está cuidando de todos os detalhes, desde projetos de planejamento, implantação, regulação de normas e equipamentos.
O que é a rede privada?
Uma rede privada envolve uso de dados e de suporte dentro de uma limitação a ser acessada pelos clientes e beneficiários diretos da rede. As redes privadas podem ser utilizadas considerando diferentes configurações, dependendo da aplicação e da condição geográfica de cada região.
A nova demanda exige projetos de integração no Brasil, desde o uso de pequenas torres de até 10 metros de altura e alcance de três quilômetros, com autonomia de alimentação de energia e backup próprio.
As redes privadas podem ainda usar torres maiores fixas que apresentam mais de 50 metros de altura e que oferecem alcance de mais de 50 quilômetros em campo aberto.
Conclusão
Considerando a parceira da China Mobile e da NLT Telecom, temos um novo processo de implantação de rede privada a começar pelo sul da Bahia que, nos tempos atuais, tem se dedicado ao agronegócio.
Dentre outras redes, trata-se de um processo que conta com tecnologias avançadas e que oferece boa cobertura para conexão em dispositivos mobile e computadores pessoais.
A rede privada, inicialmente, atenderá aos controles de máquinas, monitoramento de fatores diversos como umidade e salinidade do solo e outros fatores como direção do vento e temperatura.
O principal objetivo é o de oferecer acesso a melhores condições de acesso e controle das informações.
A universalização da internet deve auxiliar diversos equipamentos de informática, de acordo com o IBGE, ainda há cerca de 28,2 bilhões que não possuem acesso à internet, esta falta de acesso pode prejudicar outras áreas como a cultura e a educação.
O que é a universalização da internet?
É uma política pública de espécie distributiva, para subsidiar o acesso à internet para as classes C, D, E será proposto também o barateamento dos equipamentos e conexão, segundo afirma a ONU:
“todo ser humano tem o direito de continuar com acesso à informação e, consequentemente, à internet.“
A universalização da internet deve beneficiar professores e estudantes, há um projeto de lei, que prevê o uso da internet para fins educacionais, conforme a (PL 3477/20). No Brasil, os custos com aquisição de pacotes representam 14% e com equipamentos, outros 6%.
Ao todo são 15% da população brasileira que se encontra excluída da rede mundial de computadores, existem equipes de ministérios, equipes e secretarias sendo formadas para expandir os provedores regionais, em 2021 as conexões fixas oscilavam entre 83,5% ante 79,2%.
Cerca de 90% das classes D e E apenas possuem o smartphone para acesso à internet, segundo as pesquisas do Centro de Estudos sobre Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic), entre essas classes o tempo de navegação também é limitado.
Por volta de 7 dias no mês, as classes C, D, E podem ter o serviço interrompido, devido ao esgotamento do pacote de dados, o preço ainda não é o fator de obstáculo para que haja uma propagação da internet.
Quais os problemas que podem ser solucionados?
As ISPs podem solucionar esses entraves, a abertura de novas áreas e ampliação do público são os fatores motivacionais para que esta universalização possa ocorrer, em 2020 na pandemia, as conexões de internet rápida atingiram os 14%.
Com a competição acirrada dos provedores, existem novas ofertas e portfólios de serviços, que podem atender empresas e pessoas físicas, de acordo com a Abrint, são um conjunto de 14 mil empresas para disponibilizar acesso à internet para a população.
O alcance dos serviços deve ser ampliado, haverá a criação de novas redes de fibra óptica, há também uma melhora da oferta de sinais de satélite ou rádio, é interessante saber que 42,2% dos usuários não sabem navegar e outros 27,7% não possuem nenhum interesse em aprender a utilizar a internet.
Como a comunicação deve ocorrer?
As agências especializadas serão as responsáveis por realizar as campanhas para orientar a população, é necessário orientar sobre questões básicas como:
- serviços públicos;
- agendamento de consultas médicas;
- realização de matrículas escolares;
- emissão de documentos;
- faturas de impostos.
Com o processo de digitalização, muitos serviços podem ser realizados no portal do Governo Federal, as prefeituras e demais órgãos públicos também liberam serviços totalmente online.
Qual o compromisso do novo governo?
O ambiente digital deve fazer parte do dia a dia de milhões de brasileiros, por isso, é importante expandir a oferta de novas conexões, em áreas rurais e de difícil acesso, estes programas devem ser aprovados pela Anatel para serem liberados pelo país todo.
Benefícios da tecnologia para a educação
Na indústria da educação, o avanço da tecnologia pode proporcionar benefícios, conforme mostraremos abaixo:
O acompanhamento torna-se mais próximo
Com a internet, os pais e professores podem acompanhar o progresso dos alunos, melhorando com isso, a relação entre família e escola, tornando-a mais positiva, próxima e efetiva, algumas ações podem ser implementadas para dar incentivo aos alunos.
Proponha atividades lúdicas
Graças aos dispositivos tecnológicos, os professores podem elaborar, pesquisar, atuar no desenvolvimento de projetos, montar apresentações e vídeos sobre os conteúdos abordados em aula, além de oferecer jogos educativos como reforço escolar.
É possível expandir conhecimentos
Através de softwares especializados, as escolas podem compartilhar os conteúdos das bibliotecas, com isso, o acesso ao conteúdo é otimizado e organizado, sendo uma excelente fonte de pesquisa para os alunos, que podem acessá-las com apenas um clique.
Conclusão
A universalização da internet é uma meta governamental que requer um envolvimento intenso dos Provedores de Serviços de Internet (ISPs). Embora seja responsabilidade do governo criar políticas eficazes e investimentos direcionados para expandir o acesso à internet, é inegável o papel crucial dos ISPs.
Eles possuem a infraestrutura técnica e o conhecimento necessário para implementar efetivamente essas políticas.
No entanto, para alcançar o sucesso dessa empreitada, é essencial que exista uma parceria estreita e colaborativa entre governos e ISPs, com foco em desenvolver soluções que garantam a acessibilidade, a qualidade e a equidade na distribuição dos serviços de internet, para que todos possam se beneficiar das oportunidades proporcionadas pela digitalização e pela conectividade global.
Em uma recente reviravolta no setor de telecomunicações brasileiro, o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, fez uma importante nomeação para o Conselho Gestor do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust). Este artigo irá detalhar as mudanças, revelando quem são os novos Representantes para o Fust, como eles foram designados e o impacto significativo que essas mudanças trazem para o setor.
A nomeação: Uma nova era para o Fust
No dia 11 de maio, o ministro das Comunicações apresentou quatro novos conselheiros para o Fust. O Diário Oficial da União publicou uma portaria que revelava os nomes desses novos membros, marcando um novo capítulo na história do Fust.
Entre os representantes da sociedade civil escolhidos, a especialista Cristieni Silva de Castilhos foi nomeada como titular, enquanto Liana Figueiredo foi indicada como suplente. As duas mulheres irão contribuir com a sua experiência para o Fust durante um mandato de três anos.
Representantes de empresas de telecomunicações de pequeno porte
Além disso, o ministro designou Rui Augusto Gomes Filho e Erich Matos Rodrigues como os representantes titulares e suplentes, respectivamente, das prestadoras de serviços de telecomunicações de pequeno porte. Ambos têm um mandato de dois anos, trazendo novas perspectivas e experiências para o Conselho Gestor do Fust.
O papel do Conselho Gestor no Fust
O Conselho Gestor desempenha um papel crucial na administração do Fust. Composto por representantes de vários ministérios, além de membros da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), prestadoras de serviços de telecomunicações e da sociedade civil, o conselho é fundamental para garantir a qualidade e a expansão dos serviços de telecomunicações em todo o país.
Este conselho, presidido pelo Ministério das Comunicações e liderado pelo secretário de Telecomunicações, Maximiliano Martinhão, é responsável por garantir que o Fust esteja operando efetivamente para atingir seus objetivos de redução das desigualdades regionais e promoção do uso de novas tecnologias de conectividade.
Linhas de crédito do Fust e seu impacto
Recentemente, o Ministério das Comunicações disponibilizou as primeiras linhas de crédito através do Fust, totalizando R$ 1,17 bilhão.
Esta decisão significa um grande passo para a expansão e melhorias nas redes de internet fixa e móvel, principalmente nas áreas que mais necessitam, como escolas públicas, pequenas propriedades da agricultura familiar e regiões periféricas urbanas.
Uma visão sobre o futuro do Fust
O Fust, estabelecido pela Lei 9.998, de 17 de agosto de 2000, passou por uma reestruturação e agora é orientado ao incentivo à expansão, ao uso e à melhoria da qualidade das redes e dos serviços de telecomunicações.
Esse novo direcionamento tem como foco diminuir as desigualdades regionais e estimular o uso e o desenvolvimento de novas tecnologias de conectividade.
Este fundo será um componente chave na promoção da expansão das redes de internet fixa e móvel. Parte dos recursos será aplicada em um projeto piloto em favelas, uma medida que tem potencial para trazer grandes avanços na inclusão digital nessas áreas.
A importância da participação no Conselho Gestor do Fust
A participação no Conselho Gestor do Fust é considerada um serviço público de relevância, embora não seja remunerada. O Conselho tem a crucial responsabilidade de administrar e orientar o Fust, garantindo que os recursos sejam alocados de forma eficaz e eficiente.
Com a inclusão dos novos conselheiros, espera-se uma renovada energia e direção para o Fust. O conhecimento e a experiência que os novos membros trazem são um ativo inestimável que pode orientar o Fust em sua missão de melhorar a qualidade e a acessibilidade dos serviços de telecomunicações em todo o país.
Um olhar para a Secretaria de Telecomunicações
A Secretaria de Telecomunicações, liderada por Maximiliano Martinhão, com Nathalia Lobo como sua suplente, desempenha um papel importante na supervisão do Fust. Sua liderança eficaz será essencial para garantir que o Fust alcance seus objetivos.
Conclusão
Estas novas nomeações para o Conselho Gestor do Fust marcam um momento significativo para a telecomunicação no Brasil. Com a direção estratégica do Fust agora em mãos capazes e experientes, espera-se que as desigualdades regionais em termos de conectividade sejam reduzidas e que novas tecnologias de conectividade sejam incentivadas.
A mobilização de recursos significativos através do Fust para investir na expansão e melhoria das redes de internet fixa e móvel, especialmente em áreas carentes, é um passo positivo em direção à inclusão digital. O futuro parece promissor para a universalização dos serviços de telecomunicações no Brasil.
O Governo Federal já possui verba para as Linhas de Crédito Através do Fust, após 23 anos da sua fundação, esta é a primeira vez que este fundo será utilizado, será liberado um total de R$ 1,17 bilhão, estes valores devem ser operacionalizados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O que são as Linhas de crédito através do Fust?
Trata-se do fundo que foi instituído através da Lei nº 9.998, de 17 de agosto de 2000 (Lei do Fust), tem como principal finalidade a melhoria e expansão de redes e dos serviços de telecomunicações, para diminuir as desigualdades regionais e contribuir para o desenvolvimento de novas tecnologias.
Este fundo é gerenciado por um Conselho Gestor, é composto pelos representantes:
- Ministério das Comunicações;
- Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações;
- Ministério da Economia;
- Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento;
- Ministério da Educação e do Ministério da Saúde;
- Agência Nacional de Telecomunicações;
- Prestadoras de serviços de telecomunicações;
- Sociedade civil.
Seus principais agentes financeiros são: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Caixas Econômicas, agências de fomento, e outras instituições financeiras.
Quais serão as tratativas iniciais?
O ministro da economia e o presidente do BNDES apresentaram vários cenários para as operadoras, para viabilizar as políticas públicas de acesso à internet e implantação do 5G e nas favelas, haverá uma nova rodada de reuniões para definir um plano de ação estruturado.
Este plano de ação deve atender às necessidades do governo e do mercado em geral, desde a sua fundação, esta é a primeira vez que este fundo será utilizado.
Saiba quais são os projetos a serem atendidos
As linhas de Crédito Através do Fust podem atender 6 diferentes modelos de projetos, que são estabelecidos pelo Conselho Gestor do Fundo, conheça quais são os projetos elegíveis:
1. Conectividade para Escolas Públicas;
2. Infraestrutura Interna para Conexão das Escolas;
3. Ampliação de Serviço Móvel Pessoal com 4G ou tecnologia superior;
4. Ampliação de Rede de Transporte de alta capacidade em fibra óptica;
5. Atendimento de municípios com Rede de Acesso de alta capacidade;
6. Operações Indiretas.
É importante destacar que, os juros são diferenciados para as empresas que desejam trabalhar com projetos de expansão de redes, em algumas situações pode chegar a TR+1%.
Qual o montante a ser liberado?
O Ministério das Comunicações passou por um processo de recriação em 2020, o que facilitou a liberação de R$ 20 bilhões para projetos de infraestrutura e pesquisas no setor de telecomunicações, a captação desses recursos será utilizada para estimular financiamentos de longo prazo das infraestruturas e telecomunicações.
Vantagens e desvantagens das linhas de crédito
Empresas de diversos segmentos costumam recorrer às linhas de crédito para adquirir máquinas ou contratar mão de obra, quando bem utilizados os créditos podem ajudar a expandir a sua empresa, veja quais são as vantagens e desvantagens dos créditos para os empreendedores:
Vantagens
Permite antecipar o consumo, em um momento de crise, este tipo de crédito pode ser útil, se você necessita de uma reserva, também poderá ser utilizado como um socorro para uma emergência, ajudando a solucionar algum imprevisto.
Você pode encontrar boas oportunidades de financiamento, com financiamentos on-line, podemos ter possibilidades de escolha, no entanto, é importante ter atenção com as taxas e juros.
Desvantagens
Temos que ter cuidado com a incidência de juros, evite o endividamento excessivo, para não prejudicar o seu bem-estar financeiro, o crédito que foi adquirido pode comprometer seu consumo nos próximos meses, por isso, é necessário que seja realizado um planejamento.
Fique atento ao valor e a quantidade de parcelas, pesquise bem sobre a necessidade de adquirir este crédito, observe quais são as taxas que são cobradas além do CET, não deixe de ler o contrato atentamente e esclareça as suas dúvidas.
Conclusão
Após a recente decisão do MCom de desbloquear R$ 1,17 bilhões para as inaugurais linhas de crédito através do Fust, observamos um marco histórico no investimento no setor de telecomunicações brasileiro.
Essa ação representa um compromisso renovado com o desenvolvimento da infraestrutura de comunicações, buscando garantir uma inclusão digital mais abrangente e equitativa em todo o país.
Aproveitando a grande disponibilidade de recursos, é essencial que as partes interessadas se concentrem agora em garantir a utilização eficaz desses fundos para maximizar o impacto social e econômico deste investimento, possibilitando uma transformação digital mais inclusiva e sustentável para o Brasil.
A União Internacional de Telecomunicações deve acontecer em novembro deste ano, para discutir a Conferência Global de Espectro em Dubai, os principais assuntos a serem discutidos são os sistemas satelitais e de serviço móvel, além da liderança do Brasil no debate geopolítico.
Quais são as regulações que o Brasil já possui?
A delegação brasileira de telecom deve participar da Conferência Mundial de Radiocomunicações (WRC-23), conforme foi divulgado pela Anatel, o Brasil já possui regulações para a faixa de 6 GHz que pertence ao item 1.2, que compõe a agenda WRC-23.
O Brasil ocupa a posição de “no-change”, se refere ao uso de não-licenciado, para os serviços de Wi-Fi, no caso das faixas 3,3-3,4 GHz e 3,6-3,8 GHz, já há a utilização em território brasileiro, para a utilização da faixa 3,3 GHz, a faixa que está globalmente candidata é a 7.025-7.125 MHz.
A faixa apresentada pelo Brasil no WRC-19 10-10,5 GHz, contém estudos e contribuições que podem facilitar a sua aprovação, logo a faixa 10,6-10,7 GHz ainda necessita de algumas melhorias.
Quando surgiram os satélites?
Um satélite é todo objeto no espaço que orbita ou circula em torno de um objeto de tamanho maior, existem apenas dois modelos de satélites, artificiais e naturais, o primeiro satélite artificial surgiu em 1957, recebeu o nome de Sputnik, um satélite apresenta quatro partes principais que são:
- Sistema de energia;
- Controle de altitude;
- Antena de transmissão;
- Câmara ou detector de partículas.
Com relação às estações associadas a serviços geoestacionários podemos destacar a faixa de 12,75-13,25 GHz, é um dos assuntos a serem discutidos na Conferência Global de Espectro em Dubai, esta proposta é estabelecida pelos Estados Unidos, graças à operadora de satélites Intelsat.
O que será discutido na Conferência Global de Espectro em Dubai?
Esta conferência deve ocorrer de 20 de novembro a 15 de dezembro, é um espaço que acolhe autoridades e especialistas em radiocomunicações, este evento acontece a cada quatro anos este ano será em Dubai.
O tema principal será o tratado internacional de espectro global de radiofrequências e órbitas de satélites, deve ser discutido também o futuro digital compartilhado, veja o que diz o conselheiro do grupo de estudos da ITU Philippe Aubineau, sobre as necessidades de novos dispositivos:
“A harmonização do espectro reduz o potencial de interferência prejudicial. Isso possibilita interoperabilidade e roaming internacional, permitindo que os cidadãos usem o mesmo dispositivo em diferentes países”
As companhias aéreas também devem ter seu espaço garantido para a discussão de conectividade a bordo, alcançando cerca de 10 mil distribuídas, para 120 companhias aéreas, o Brasil é um dos apoiadores do desenvolvimento de sistemas aeronáuticos e marítimos.
O enlace entre satélites deve facilitar a comunicação entre os artefatos, o objetivo principal da harmonização do espectro é proporcionar uma economia em larga escala, com isso, os serviços e dispositivos serão acessíveis a toda a população mundial.
Quais as propostas para 2027?
Para o ano de 2027, há duas propostas em andamento, que pertencem ao item 10 da agenda, neste caso, já podemos mencionar uplink para FSS geoestacionário em 13,75-14 GHz com antenas menores, as condições de uso e compartilhamento estão sendo revisadas, o que aumenta a eficiência da utilização da banda.
O serviço móvel também deve evoluir com a inclusão de novas faixas, são ao todo 6 grupos que fazem parte da UIT, veja quais são:
- Asia-Pacific Telecommunity (APT);
- Arab Spectrum Management Group (ASMG);
- African Union of Telecommunications (ATU);
- European Conferência das Administrações de Correios e Telecomunicações (CEPT);
- Comissão Interamericana de Telecomunicações (CITEL);
- Comunidade Regional de Comunicações (RCC).
Deve ser elaborado um relatório final da Reunião Preparatória da Conferência (CPM), antes da realização da WRC-23, para abordar questões relacionadas a serviços móveis e de transmissão, por exemplo, Telecomunicações Móveis Internacionais (IMT) e plataformas de alta altitude, novas tecnologias digitais para a aviação, e assim por diante.
Se você é empresário do setor de Telecom, saiba que as alíquotas para o imposto de importação para Telecomunicações foram devidamente zeradas, beneficiando diversos equipamentos de informática e demais empresários do setor que desejam expandir seu portifólio de produtos.
O que é o WiFi 6?
Trata-se do padrão mais moderno de conexão sem fio da atualidade, também podemos chamá-lo de IEEE 802.11ax, este padrão substitui o Wi-Fi 5, podemos aproveitar as diversas melhorias que podem ocorrer na telecomunicação, a velocidade de conexão é o fator que mais impressiona os especialistas.
Com este padrão novo, é possível elevar o número de dispositivos conectados, a interferência, no entanto, é reduzida e a segurança durante a navegação é ainda melhor, este modelo de internet sem fio proporciona maior economia de energia.
Este modelo surgiu em 2019 e promete revolucionar a conexão sem fio em todo o mundo, possui compatibilidade com o modo tri-band, o Wi-Fi 6 pode ser utilizado nos seguintes segmentos:
- Educação;
- Serviços de streaming;
- Medicina;
- Transporte público;
- Internet das Coisas (IoT);
- Indústrias;
- Varejo.
Para utilizar adequadamente o Wi-Fi 6, é necessário que os dispositivos sejam compatíveis com roteador Wi-Fi 6.
Quais são os setores beneficiados com a redução dos impostos de importação para Telecomunicações?
A redução dos impostos abrange toda a indústria de máquinas e equipamentos, sendo que, antes a alíquota era de 11%, esta redução é válida até 2025, não será cobrado o imposto de importação para Telecomunicações, ao todo são 64 itens beneficiados.
A medida que foi aprovada pelo Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex), pode beneficiar mais de 40 setores, por exemplo:
- metalurgia;
- eletricidade e gás;
- veículos automotores;
- máquinas e equipamentos;
- celulose e papel.
Ao todo cerca de 80% dos equipamentos estão com redução tarifária, os países que foram beneficiados são Estados Unidos, China, Alemanha e da Itália. Em todo o Brasil, são cerca de 564 máquinas com impostos zerados, que são utilizados no Brasil e fabricados no exterior.
Quais equipamentos foram contemplados com esta medida?
Com esta redução tarifária será possível importar máquinas no valor de US$ 800 milhões, para a área de informática e telecomunicações serão 64 equipamentos com impostos zerados, é importante destacar que estes produtos não são destinados ao consumidor comum, o desconto será aplicado em máquinas e equipamentos utilizados na indústria.
Não é apenas o roteador Wi-Fi que será beneficiado, podemos citar outros equipamentos de informática, como telefones IP, centrais de comando sensíveis ao toque, mesas, refletores, instalações elétricas, microfones, alto-falantes, telas e câmeras de alta definição, controle remoto.
Também é possível alcançar terminais de fibra no padrão XGS-PON, com velocidades simétricas de download e upload de até 10Gbps, além disso, outros equipamentos estão nesta lista, como: switches, modems, sensores para soluções agrícolas e telas para educação.
Qual a principal missão dessa redução de alíquotas?
O principal objetivo do Governo Federal é contribuir para que haja disponibilidade desses equipamentos em território brasileiro, assim, a experiência de conectividade deve ser maior entre a população brasileira, outro objetivo é promover a inovação tecnológica em diferentes setores.
Para ser permitida a utilização desses equipamentos no Brasil, é necessário que seja validado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), saiba que a tecnologia traz diversos benefícios para as empresas e para o setor de educação, por isso, é importante investir em medidas que incentivem o uso de recursos tecnológicos.
A tecnologia tem capacidade de diminuir os custos operacionais, melhorar a produtividade, garantir uma boa automação de processos, e assim por diante.
Saiba mais sobre nossa consultoria de Telecom!
Portanto, nós da DGM Assessoria somos especialistas em consultorias de Telecom para empresas de provedor em todo o Brasil, apenas contratamos profissionais com registro no CREA, e afins; conheça nossos serviços abaixo:
- Projeto de licença SCM;
- CADASTRAMENTO DE FREQUÊNCIA RÁDIO ENLACE (O46)
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- PROJETO DE COMPARTILHAMENTO DE INFRAESTRUTURA (POSTES);
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O atendimento telefônico das operadoras é parte do documento de Índice de Satisfação com Atendimento Telefônico para avaliar o nível das notas dadas pelos clientes às operadoras e demais serviços vinculados.
Porém, o Índice de Satisfação com o Atendimento Telefônico recebeu a pior nota dada pelos clientes nas mais recentes pesquisas de percepção de qualidade realizadas pela Anatel.
Dessa forma, a Anatel abriu processos para acompanhar as ações das operadoras que obtiveram notas baixas no quesito de satisfação.
Atendimento telefônico das operadoras
Em relação à qualidade, a Anatel abriu processo de monitoramento em relação à empresa Claro, mesmo que essas operadoras tenham registrado melhor desempenho geral entre os clientes de telefonia móvel, ela ainda recebe a pior nota no segmento de atendimento telefônico entre os clientes de banda larga fixa.
No segmento de produtos e serviços de banda larga, na qualidade de atendimento telefônico, os clientes em média deram nota 5,86 em uma escala de 0 a 10, sendo conferida ainda a nota de 5,74 no segmento de TV por Assinatura.
Condições dos processos de monitoramento
Porém, apesar dos processos em aberto e a serem abertos, os processos não possuem poderes sancionatórios, não tendo poder de punição inicial contra as operadoras.
Dentro desses processos de monitoramento, a Anatel e as operadoras negociam maneiras de aprimorar procedimentos e implementar soluções a curto prazo.
Outros segmentos
Nos outros segmentos de mercado, o nível de nota média de satisfação no atendimento telefônico em relação à Internet Fixa ficou com a nota 6,30. Em relação ao serviço de celular pós-pago, a nota registrou 6,25; no pré-pago, 6,93; no telefone fixo, 6,78; e na TV paga, 6,16.
Ação ampla
Dessa forma, a Anatel tem o pleno objetivo de atuar de maneira abrangente em relação a todas as empresas, verificando os resultados atualizados e aplicando os processos de acompanhamento visando gerar resultados rápidos.
Como relatado anteriormente, a Claro registrou a pior nota no setor de atendimento telefônico dedicado à TV paga e banda larga, e a empresa da marca Oi apresentou o pior atendimento telefônico direcionado para a telefonia fixa com nota 6,58.
Medidas anteriores
Os esforços relativos à qualidade do atendimento telefônico das operadoras por parte da Anatel ( Agência Nacional de Telecomunicações) é um dos principais passos que tem como foco oferecer a melhor experiência para o usuário.
Nos últimos anos, a Anatel para melhorar a segurança e a qualidade em outro setor, já havia criado o código para identificar ligações provenientes de serviços de telemarketing como forma de melhorar o nível do atendimento telefônico.
Dessa forma, a Anatel implantou o código 0303 que deve aparecer sempre no início de todo tipo de ligação realizada para oferecer serviços e produtos, incluindo no setor de telefonia.
Na ocasião, o novo código foi implementado através do Ato nº 10.413, publicado no “Diário Oficial da União”, visando criar mais segurança e padronização a favor dos clientes.
Função da Anatel
Através desses esforços, a Anatel mantém dentre suas atribuições, a de pesquisar, monitorar e adotar medidas que sejam de fato necessárias ao interesse público.
A agência atua para estruturar e movimentar as melhores ações cabíveis para o desenvolvimento das telecomunicações no Brasil.
Por meio da pesquisa e monitoramento aplicado através do Atendimento Telefônico das Operadoras, a Anatel tem se esforçado para fiscalizar e regularizar todos os serviços de telefonia e de atendimento.
Melhorias para a qualidade
Em relação aos dados obtidos com o levantamento recente de dados, a Anatel planeja abertura de processos de acompanhamento sobre as ações das operadoras que obtiveram baixas notas.
Além da Claro, outras empresas como Oi e Vivo poderão ser monitoradas pela agência.
Conclusão
Portanto, em relação ao Atendimento Telefônico das Operadoras, os processos de avaliação dos resultados e de acompanhamento não sancionatórios, ou seja, não permitem aplicação de multas iniciais ou de processos de penalização contra a operadora, mas visam indicar caminhos de melhorias.
Na prática, dentro do processo de acompanhamento, a empresa e a Anatel podem buscar a melhoria necessária para atender o cliente da melhor forma, lembrando que medidas sancionatórias são aplicáveis somente no caso da empresa se recusar a cooperar.
O Brasil pode estar vivendo uma grande escassez de IPv4, sendo que no país temos mais de 1.000 empresas e entidades aguardando o processo de alocação de bloco para IPv4, sendo que a empresa que estava na primeira posição da fila aguardou mais de 770 dias para receber.
Por outro lado, o NIC.br (Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR) apresentou, recentemente, dados e informações referentes ao processo de implementação do IPv6 que se refere a um novo tipo de protocolo para criação e direcionamento de endereços na internet, o que poderá em breve resolver a queda na oferta do IPv4.
Escassez de IPv4
O IPv4 é o tipo de protocolo de direcionamento de quarta geração mais utilizado nos tempos recentes na internet, podendo em breve ser substituído pelo IPv6 que oferecerá mais segurança e velocidade.
O NIC.br apresentou informações que comprovam a atual baixa adesão em relação ao novo IPv6 e a insistência das empresas de ainda adquirir blocos de IPv4.
Segundo dados factíveis, se uma empresa ou organização solicitar o IPv4, ela poderá ser atendida somente no ano de 2029.
Adesão do IPv6
Em relação à adesão ao novo tipo de protocolo, grande parte do ritmo de adesão está longe de ser atingido nos setores de bancos, plataformas de streaming, portais de notícias e até nas redes sociais.
Vale ressaltar ainda que, segundo o NIC.br a adesão ainda é baixa entre as empresas de jogos online, além de sites de governos que não utilizam ou sequer aderiram ao novo protocolo.
No Brasil atual, o IPv6 ainda não foi atribuído para sites do governo federal e estadual. Os governos deveriam ser os primeiros a realizar esse tipo de adesão para ajudar a popularizar o novo protocolo para as áreas públicas e privadas.
Caso isso ocorresse, teríamos um incentivador natural para tornar o IPv6 mais popular e mais presente nos investimentos.
Saturação
Em relação à escassez do IPv4, ainda verificamos uma profunda saturação no uso desse tipo de protocolo. No Brasil, ainda há empresas que fazem trocas ou transferências de blocos de IPv4 entre elas, como forma de evitar a longa fila de espera por um novo protocolo de quarta geração.
Dessa forma, o mercado de acessibilidade torna-se menos veloz e atraente para novos investidores, pois mesmo que as empresas fiquem dando “jeitinhos”, mesmo realocando a internet continua crescente.
Mercado doméstico
Em relação ao acesso à internet nas casas dos brasileiros, a escassez do IPv4 também atrapalha a evolução dos serviços.
Devemos lembrar que no nosso país não são todas as residências que possuem pleno acesso à internet, e no futuro próximo será cada vez mais comum a instalação e uso da internet das coisas (IoT) o que exigirá mais crescimento de banda, velocidade e de IP de acesso.
Dados do Google
Segundo pesquisas baseadas em dados do Google e com monitoramento da Anatel, a adesão geral ao novo protocolo IPv6 no Brasil tem sido de 43%, sendo que a média global é de 45%.
Justificativa
O que pode explicar a escassez do IPv4 é o setor de equipamentos e de suporte. Segundo dados recentes, provedores e empresas de tecnologias ainda não expandiram a solicitação do IPv6 por falta de pleno acesso a equipamentos novos ou específicos.
Mesmo quando a empresa é aprovada no processo de homologação, para colocar a instalação em prática é fundamental ter acesso a equipamentos e atualização de sistemas que suportem de forma segura o suporte do IPv6.
Porém, sendo a NIC.br, o suporte existente para uso do IPv6 em smartphones é mais bem sucedido.
Conclusão
Portanto, em relação à escassez do IPv4, as empresas não podem depender somente do processo de licenciamento e de habilitação para receber o IPv6 e de fato ter acesso a novos protocolos.
Além dos processos de habilitação e dos equipamentos, as empresas e instituições precisam realizar campanhas de adequação do conteúdo e de ampliação de projetos que incentivem a adesão.